“Daniel não tinha a menor capacidade de reagir às agressões”, diz delegado do caso

O delegado Amadeu Trevisan, da Polícia Civil de São José dos Pinhais, acredita que Cristiana Brittes e a filha Allana mentiram nos depoimentos que fizeram. Elas, ao lado de Edison Brittes Júnior, se apresentaram à polícia por conta do assassinato do jogador Daniel no fim de outubro. As informações são do G1.
De acordo com o delegado, a família será indiciada por homicídio qualificado e coação de testemunhas. Ele ainda afirma que Cristiana e Allana combinaram uma versão dos fatos e estão mentindo nos depoimentos. Edison, o terceiro envolvido, é acusado de ter matado Daniel com uma faca.
Em depoimento à Polícia Civil, segundo o G1, Cristiana acordou com jogador deitado sobre ela e que começou a gritar, assustada, pois ele estava com o pênis fora da cueca, passando pelo corpo dela. O marido Edison chegou e agarrou Daniel pelo pescoço, como teria dito Allana. Ela ainda confirmou a versão de que Daniel tentou estuprar Cristiana.
A polícia já está com o laudo da perícia feita no corpo de Daniel. O delegado afirma que o jogador não usou drogas no dia do crime, mas que apresentava 13,4 decigramas de álcool por litro de sangue.
“É uma dosagem muita alta, prova que Daniel não tinha a menor capacidade de reagir às agressões”, afirmou Trevisan.