Cármen Lúcia foi estrategista, pegou Gilmar no contrapé e STF deve negar o HC de Lula

Há um velho bordão popular que diz que ‘de cabeça de juiz e de bumbum de nenê, ninguém sabe o que vem’.
É verdade, mormente quando nos referimos ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde além do fogo das vaidades, predominam uma série de interesses inconfessáveis.
É um tribunal eminentemente político, infelizmente.
Fosse o Brasil um país mais rigoroso com os crimes e os criminosos, Lula já estaria preso há muito tempo. Jamais estaria passeando pelo país, montado numa odiosa caravana, desafiando instituições, agredindo autoridades e zombando do povo.
Assim, a pressão sobre a presidente do STF assumiu uma condição insustentável. Cármen Lúcia havia até avaliado a possibilidade de renunciar ao cargo, caso o complô de ministros, comandados por Gilmar Mendes, avançasse sobre suas prerrogativas, o que parecia inevitável.
Veio então a estratégia brilhante e sua única saída: pautou o HC de Lula, ao invés das Ações Diretas de Constitucionalidade, o que, inclusive, levou Gilmar aos prantos e a distribuir ofensas aos demais ministros, notadamente à própria presidente, ao ministro Fux e ao ministro Luís Roberto Barroso, que reagiu com veemência, levando toda a nação ao delírio, desmoralizando Gilmar.