Velhas raposas da política de Rondônia articulam retorno ao poder; o golpe tá ai, e o eleitor cai se quiser

Expedito Júnior e Confúcio Moura andaram reunidos para traçar estratégias visando uma possível volta ao poder. Moura, licenciado do Senado para dar ‘uma forcinha’ à suplente milionária, foi responsável por enxovalhar e destruir Expedito Júnior durante duas eleições seguidas, usando e abusando da máquina pública para atacar o então adversário, que apeado do poder em 2009 após ter sido cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em um processo cheio de tramas, ensaia o retorno desde então, sem sucesso.

Em 2018 foi atropelado pelo atual inquilino do Palácio Rio Madeira, no ápice do surto coletivo que elegeu Jair Bolsonaro. Mas segue a vida mantendo presença em reuniões políticas e eventos partidários. E claro, vai estar participando do processo eleitoral de 2022. E Confúcio, que provocou estragos irreparáveis à economia do Estado e atualmente vagueia entre o Senado, suas propriedades e desfila como possível candidato ao governo.

Mas, como diz a música, ‘é aí que mora o perigo’. Tanto Confúcio quanto Expedito fazem parte de uma era que, se Deus quiser, nunca mais volta. Tanto um, quanto outro, representam retrocessos e atrasos em qualquer sentido que for observado essa ‘união’. A prova é exatamente o fato de estarem ‘conversando’. É falta de vergonha que diz, né? quando alguém escracha com a pessoa e ela se faz de ‘gato morto’.

Outro que também parece ter perdido a vergonha, é Maurão de Carvalho, que andou também encontrando e ‘selando a paz’ com Confúcio. Maurão deve estar com problemas de memória. Ele esqueceu que Confúcio tramou o quanto pode para tira-lo da disputa ao governo em 2018, traiu, manobrou e manipulou o quanto pode o processo de convenção do MDB. Confúcio não é digno de confiança. Raupp, Maurão e Tomás Correia, que chegou até a agredir fisicamente na convenção do partido um ex-secretário de Confúcio no governo.

Expedito não tem mandato, mas vem conseguindo eleger e reeleger o filho, que não tem feito diferença alguma no Congresso, cuja composição atual é uma das piores da história do Brasil. E ele não está sozinho. À exceção de Léo Moraes e Mauro Nazif, os demais parlamentares da bancada federal não mostram a que vieram, votam com o governo de forma oportunista e desconhecem a gravidade do que ajudam a aprovar. Ou fazem sabendo, o que é muito pior.

O eleitor rondoniense conhece bem o histórico de Confúcio, Expedito, Valdir e Marinha Raupp.