Tchau, trabalhar até os 60: Aposentadoria antecipada é confirmada no INSS para profissão comum em 2025

25 de junho de 2025 50

O sistema previdenciário brasileiro se prepara para implementar novas diretrizes significativas a partir de 2025. Tais alterações visam ajustar as condições para a concessão de benefícios a uma categoria profissional específica.

A partir de informações divulgadas pelo portal “Estadão”, a equipe do TV Foco, especializada em Previdência Social, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

Novas diretrizes para o magistério

As modificações impactam diretamente os professores que atuam na educação infantil, ensino fundamental e médio. Anteriormente, as regras para essa categoria profissional não exigiam uma idade mínima para a solicitação do benefício.

Contudo, a partir deste ano, o cenário muda, posto que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estabelece novos critérios. Agora, as professoras precisam ter 54 anos e os professores, 59 anos, para se aposentar.

Ademais, o tempo de contribuição foi unificado, de modo que ambos devem comprovar 25 anos de dedicação exclusiva ao magistério.

Alterações no cálculo do benefício

Outra alteração relevante diz respeito à forma como o INSS calcula o valor final da aposentadoria. Antes, o cálculo considerava apenas as 80% maiores contribuições salariais do profissional.

Entretanto, a nova metodologia inclui a média de todas as contribuições realizadas ao longo da carreira. Essa mudança pode, consequentemente, influenciar o valor final do benefício para alguns docentes.

Quais são as regras de transição disponíveis?

Para os professores que já estavam contribuindo antes da reforma de 2019, o sistema previdenciário criou regras de transição. O objetivo é mitigar o impacto das novas exigências para quem estava próximo de se aposentar.

Portanto, o INSS oferece três alternativas para esses casos, a fim de que o profissional escolha a mais vantajosa:

  • Sistema de pontos: onde se soma a idade ao tempo de contribuição para atingir uma pontuação mínima.
  • Idade mínima progressiva: que aumenta gradualmente a idade exigida a cada ano.
  • Pedágio de 100%: que demanda o cumprimento de um período adicional correspondente ao tempo que faltava para a aposentadoria antes da reforma.

Considerações finais

Diante dessas transformações, torna-se fundamental que os profissionais da educação realizem um planejamento previdenciário detalhado.

A análise individualizada das regras de transição é fundamental, pois garante que a decisão seja a mais benéfica possível para o futuro do trabalhador.

Por fim, a avaliação criteriosa das alternativas de transição e do impacto no cálculo final do benefício é o que permitirá uma transição de carreira segura e sem imprevistos financeiros.

Fonte: Por: Hudson William