Senado incluiu artistas no benefício de R$ 600 mensais + Lenha na Fogueira

3 de abril de 2020 386
Senado incluiu artistas no benefício  de R$ 600 mensais + Lenha na Fogueira - Gente de Opinião

Agora é torcer para o presidente Bolsonaro sancionar o benefício aprovado pelo senado, colocando os artistas na relação dos que farão jus ao benefício de R$ 600.

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A turma que trabalha na noite, para divertir boêmios e notívagos de modo geral, até então, estava sem saber para onde correr, no que diz respeito a conseguir recursos para sustentar suas famílias.

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R$ 600 não chega nem perto do que fatura um artista da noite, Exemplo: um cantor (voz e violão) cobra em média R$ 300 por uma tocada de 4 horas. Quando o proprietário o contrata para mais de uma apresentação por semana, consegue pagar em média R$ 200 por noite.

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Quer dizer, R$ 600 cobre o faturamento de no máximo, três noites de um artista cantor (voz e violão). É pouco, mas, pra quem estar parado e sem perspectiva de quando vai voltar a trabalhar, ajuda e muito.

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O mesmo acontece com os artistas de teatro e circo que em virtude da pandemia provocada pelo coronavírus, estão sem ter de onde tirar o sustento de suas famílias.

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O fechamento das casas noturnas, restaurantes, lanchonetes etc. também deixa sem emprego garçons, cozinheiros, chapeiros, auxiliar de cozinha, porteiros, seguranças e até os flanelinhas; é como se diz por aí, o verdadeiro efeito dominó: se um cai, derruba os demais.

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Nada mais justo, que o presidente Bolsonaro concordar com a sugestão dos senadores.

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E hoje é mais uma sexta feira de quarentena ou melhor, sem ter como sair de casa e mesmo se conseguir sair, não teremos pra onde ir pois está tudo fechado.

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Ontem precisei ir até meu local de trabalho, depois de 13 dias sem sair de casa e o que vi, foi desolador. As lojas praticamente todas fechadas, as ruas desertas e olha que era o meio da manhã.

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Acho que nunca aconteceu no mundo, uma calamidade como essa provocada pelo coronavírus. É triste ver a cidade parada e olha que nós brasileiros, ainda podemos nos vangloriar, pois o governo tomou as providencias com antecedência o que vem surtindo efeito.

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Estamos vendo o quanto somos um povo solidário, as campanhas filantrópicas se multiplicam, é todo mundo tentando ajudar o próximo de uma maneira ou de outra.

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Tenho certeza que depois que essa coisa passar e se Deus quiser vai passar logo, não só os brasileiros, mas, o povo do mundo, passará a respeitar mais o próximo.

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Pelo menos para uma coisa o coronavírus está servindo: Hoje não existe diferenva socialmente falando: Tanto os RICOS como OS MENOS FAVORECIDOS estão no mesmo barco.

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Pela primeira vez, o dinheiro não está pesando ou favorecendo alguma categoria social.

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Para a pandemia provocada pelo coronavírus todo mundo é igual,

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Inclusive o cuidado com a higiene é igual para todos: Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel.

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Que Deus nos abençoe!

 
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CORONAVÍRUS

Senado incluiu artistas no benefício

de R$ 600 mensais

 

O Senado aprovou nesta quarta-feira (1) a inclusão de artistas entre as categorias habilitadas a requisitar o auxílio emergencial R$ 600 mensais que será pago pelo estado brasileiro a profissionais informais em situação de vulnerabilidade devido à crise econômica provocada pela epidemia de Covid-19.

O benefício, que, no caso de mães solteiras ou que são as chefes da família, pode chegar a R$ 1.200, tem previsão de duração de três meses. Autores e intérpretes de qualquer área — música, teatro, cinema, artes visuais, dança e outras —, técnicos de espetáculos e outros membros da cadeia produtiva artística serão contemplados após sanção presidencial.

Além deles, serão beneficiados também taxistas, caminhoneiros, motoristas de transporte escolar, pescadores, cooperados de associações agrícolas e várias outras profissões.

O primeiro pacote de categorias já foi aprovado pelo Senado em votação na segunda-feira (30) e enviado para sanção por Jair Bolsonaro, que demorou dois dias para assinar o documento e o fez na tarde desta quarta. Inclui vendedores ambulantes, agricultores, empregados domésticos e uma série de outras categorias.

Agora, o texto irá a votação na Câmara, o que se espera que ocorrerá nesta sexta-feira 03. Se não houver alterações, voltará para o Senado e irá a sanção presidencial. Ainda não há data para que isso ocorra.

Veja os requisitos para ter direito ao benefício

Ser maior de 18 anos de idade;

  • Não ter emprego formal;
  • Não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família;
  • Renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total (tudo o que a família recebe) de até três salários mínimos (R$ 3.135,00);
  • Não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70.

Trabalhador intermitente que estiver com o contrato inativo (ou seja, não está trabalhando nem recebendo salário no momento) também terá direito ao auxílio, incluindo garçons, atendentes entre outros trabalhadores que atuam sob demanda, mas estão com dificuldades de encontrar trabalho neste momento. O projeto também inclui a proposta do governo de antecipação de um salário mínimo (R$ 1.045) a quem aguarda perícia médica para o recebimento de auxílio-doença, mediante apresentação de um atestado médico.

Microempreendedores individuais (MEI) igualmente podem pleitear a ajuda. Todos os interessados obrigatoriamente devem se cadastrar na página do Cadastro Único localizada dentro do portal oficial do governo federal

Uma mesma família pode receber, no máximo, R$ 1.500 de ajuda. Por ora, o governo continua a trabalhar com a data de 16 de abril para a chegada da primeira das três parcelas do auxílio.

Este prazo, contudo, não vale, a princípio, para os artistas e as novas categorias incluídas no adendo aprovado nesta quarta-feira (1). Como dissemos acima, ainda não há data para que entre em vigor a extensão do benefício às novas categorias, uma iniciativa do senador Humberto Costa (PT-PE). 

"Nós temos muita preocupação com o setor cultural neste momento de pandemia. Era um setor que não estava amparado pelo Congresso nesta crise. Fizemos o projeto de lei para que fossem incluídos nessa rede de proteção social os autores, os artistas e os trabalhadores das artes e da cultura como um todo", disse o senador à UBC. "Também propusemos outras medidas, como a suspensão do pagamento de tributos federais, enquanto durar a epidemia, por cinemas, casas de espetáculos, produtores e distribuidores do audiovisual, editoras musicais, entre outros. Temos a expectativa de que, na próxima semana, elas sejam analisadas no Senado."

Chamado por senadores de “pacotão social” e já conhecido pela população como coronavoucher, o benefício é o maior oferecido até agora a trabalhadores afetados pela crise do coronavírus. Criticado por ainda não ter estimulado o mundo cultural, tão dependente de apresentações e bilheteria, o governo vai na contramão de outros países, que têm criado mecanismos de estímulo à produção artística durante o confinamento imposto pela epidemia. 

LENHA NA FOGUEIRA (ZEKATRACA)

Colaborador do Que Notícias, ZEKATRACA é titular da coluna Lenha na Fogueira no jornal Diário da Amazônia. E-mail: zekatracasantos@gmail.com