QUEM VAI ATRÁS DO CÃO SEM RABO CAI DA PONTE

2 de janeiro de 2021 324

Há senhoras e senhores vereadores da Câmara Municipal de Ariquemes, que quase habitualmente não sabem das situações emotivas do companheiro de parlamento bipolar. é como se o vereador ao discursar tivesse entrado em transe, ficou alheio a tudo. Por fim disse: “Se nosso barco já não estiver perdido, vai se perder”. A eleição da mesa diretora nos mostrou isso as claras.

É como se apoiar em uma verborreia de latrina para ter como prova da possessão demoníaca, o alucinado vereador endemoniado cafre, um singelo caso parapsicológico.

Eu gosto de acreditar que ele é uma boa pessoa. Não daquele tipo que será canonizada provavelmente, mas tenho certeza de que ele é correto e faz mais do que apenas o certo. Porem tem uma questão de educação e de temperamento.

Não está arraigado nesse vereador a blenoplastia da tolerância e dos bons costumes de cordialidade, que imperava nos palácios romanos, onde os cavalheiros faziam as honras do imperador, mas na Câmara de Vereadores onde está o baixo clero o poder mirim, impera a descortesia primaria como se o século tivesse retrocedido a era da pedra lascada.

É como se constituíssem um grupo típico: o telepata capta no inconsciente dos outros vereadores, a sua vontade por se destacar na inteligência e ligeireza das palavras.

Usando um linguajar “nescio loqui latine”; dizia o demônio que possuía o corpo daquele parlamentar, mais o demônio não sabe falar latim? Por que então atribuir-lhe esta xenoglossia? A única língua que falo é que quem acompanha cão sem rabo cai da ponte.

“Posso dizer que com seres humanos estou bem na foto, mas talvez vá para o inferno dos animais depois de algo que fiz há um par de meses. ” Para o eloquente vereador exegeta o episódio dos porcos seria uma interpelação posterior aos distúrbios que assolou o edil na hora que se sentiu como perdido na escolha da mesa diretora.

Logo depois de fazer isso, me deparei com os colegas de parlamento me escrachando e mostrando a todos qual realmente era a minha personalidade, de um momento sóbrio feito cordeiro de outro feroz feito um leão.