Prigozhin fala pela primeira vez após acordo: 'Recuamos para não derramar sangue russo'

Prigozhin, líder do Grupo Wagner, usa martelo como ferramenta de tortura e poder

O líder do grupo paramilitar Wagner falou pela primeira vez nesta segunda-feira (26) desde o "acordo de paz" com o governo russo.

"Ninguém concordou em assinar um contrato com o Ministério da Defesa da Rússia (...) Recuamos para não derramar sangue russo.", falou Prigozhin.

O contrato em questão previa que os membros do grupo Wagner fossem anexados às forças nacionais.

"Não mostramos agressão, mas fomos atingidos por mísseis e helicópteros", disse ele em um áudio de 11 minutos publicado no aplicativo de mensagens Telegram.

Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo Wagner, após anunciar o fim do motim contra os militares russos — Foto: Alexander Ermochenko/Reuters

Prigozhin falou ainda que o intuito da marcha era apenas proteger o próprio grupo e também "responsabilizar aqueles que cometeram erros durante a operação militar."

A localização do líder do grupo mercenário Wagner ainda é desconhecida. O acordo firmado com a Rússia indicava que ele iria se exilar em Belarus.

Esta notícia está em atualização.