PERIPÉCIAS DA ESQUERDA COM OS SEUS GENERAIS
Está cada vez mais na “cara” que a esquerda continua mandando no Governo ,hoje presidido por Jair Bolsonaro, como já vinha fazendo desde 1985, mais ostensivamente de 1995 a 2016,nos 22 anos dos governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva, e Dilma Rousseff.
As “movimentações” dentro do Governo, primeiro sob a Presidência de Michel Temer ,em 2018,depois com Bolsonaro, em 2019,do General Fernando Azevedo e Silva , se merecer a devida atenção, indicarão que o preço pago pelo atual Presidente para governar é tão alto que pode ser resumido na sua quase total submissão à esquerda, da qual ficou refém, e que não lhe permite governar, nem decretar a “intervenção” prevista no artigo 142 da Constituição, para fins de defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais.
Não é preciso ser dotado de grande inteligência para perceber que tudo foi muito bem “armado”, nas repetidas “migrações” governamentais do General Azevedo, por exemplo.
Muito difícil seria explicar com alguma lógica as razões pelas quais o General Villas Bôas, então Comandante do Exército, durante o Governo Michel Temer, mas que havia sido designado para esse alto comando bem antes,no Governo do PT, e cujas vinculações “ideológicas ” com a esquerda são evidentes, tendo sido apelidado , inclusive, de “General Melancia” (verde por fora ,mas vermelho por dentro), interferiu,”ostensivamente”,como comandante militar,que nada tem a ver com o Poder Judiciário, muito menos com o Supremo Tribunal Federal, na “esquisita” indicação do General Azevedo para “aspone”- um assessor não se sabe do quê - do polêmico Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, cujo passado é de ligações com a esquerda e com o PT, que o nomeou para o STF.
Mas mesmo após a troca de Governo, em 1º de janeiro de 2019,quando Jair Bolsonaro assumiu a Presidência da República, substituindo João Temer, o “assessor” de Toffoli, General Azevedo, acabou assumido o Ministério da Defesa no novo governo, hierarquicamente superior aos Comandantes das Três Forças, Exército, Marinha e Aeronáutica.
Esse “simples” detalhe não pode passar despercebido por quem olhar com certa profundidade esses acontecimentos. Como explicar que o novo governo tenha mantido na sua área mais importante e crítica, estrategicamente, que é justamente o setor militar ,as mesmas pessoas de confiança que serviram com fidelidade canina aos governos anteriores ,radicalmente seus opositores, e declaradamente esquerdistas? Não teria algum “boi-na-linha” nessa história? Como um General que já ocupara o Estado Maior do Exército teria se prontificado a assumir uma assessoria qualquer do Ministro Presidente do Supremo?
A verdade é que a esquerda e o tal “centrão” do Congresso formaram um bloco único para destruir o Governo Bolsonaro. A única “saída” que O Presidente tem para vencer essa guerra desleal reside no artigo 142 da Constituição, que lhe daria fundamento plenamente “constitucional”,legal, para editar algum ato, talvez um ATO INSTITUINTE, através de simples decreto, à semelhança do “Ato Institucional” Nº 1,de 9 de abril de 1964,que na época foi editado pelo Regime Militar de Governo , mesmo que para esse ato não houvesse previsão expressa da Constituição de 1946,então vigente, mas que acabou sendo editado e se consolidando no tempo como a “matriz” de uma nova ordem jurídica ,de um novo “Estado-de-Direito”, mas que urge seja novamente modificado e substituído por uma nova ordem jurídica, um novo “Estado-Democrático-de-Direito” ,banindo toda sujeira política e seus autores, acumulada no país desde 1985,pelo meios necessários.
Realmente o General Azevedo parece ser uma incógnita. O que esse militar foi fazer no STF, se tanto o General Villas Bôas, Comandante do Exército,q ue o indicou, quanto o Ministro Toffoli, Presidente do STF, que o recebeu, eram “compadres” de esquerda? Quem ele estaria protegendo, ou “ameaçando”, quem ? De quem?
Por intermédio de uma mídia que lhes é altamente favorável, os Generais Villas Bôas ,e Fernando Azevedo, dentre outros, obtiveram grande prestígio, não só na caserna, como também fora, junto à opinião pública. Mas é justamente aí que “mora o perigo”. A grande mídia adotou a esquerda de corpo, alma,e coração. Por esse motivo só os “endeusa”.
Qual o papel que tem hoje o General Fernando Azevedo e Silva, como Ministro de Estado da Defesa do Governo Bolsonaro ? Porventura ele não estaria exercendo o papel de “controlador” dos “ímpetos” do capitão Bolsonaro ? Não deixando que o Presidente “detone” o artigo 142 da Constituição? Seria de “confiança” da esquerda? De “confiança” do General “melancia” Villas Bôas? E do Ministro Dias Toffoli, ex-advogado do PT? Seria ele um “segurança” da esquerda? “Avalista” do retorno do PT ao poder em 2022 ?
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
MAIS LIDAS
Dólar ronda R$ 5,60 após dados de emprego dos EUA; Ibovespa sobe
Gaeco investiga esquema que movimentou R$ 316 milhões na Novacap

O CONTRAPONTO
Sérgio Alves de Oliveira