PDT vai com chapa “puro sangue” nas eleições de Rolim, Cassol indica o vice do PSL a Prefeitura de Rolim, deputado Léo Moraes define o futuro político

8 de novembro de 2018 515

Eleição – Dois nomes já estão confirmados para disputar a Prefeitura de Rolim de Moura, na eleição suplementar, que será realizada no dia 9 de dezembro, para escolha do prefeito e do vice-prefeito, já que o prefeito eleito em 2016, Luizão do Trento (PSDB) e o seu vice, Fabrício de Melo (PSD) foram cassados pela Justiça Eleitoral. O PDT já definiu em convenção realizada esta semana que o pré-candidato do partido é o vereador Leonel Pereira. O vice é o presidente do diretório municipal do PDT, Élson Monteiro, formando uma chapa “puro sangue”.

Eleição II – Além do PDT o Solidariedade também definiu o pré-candidato a prefeito. O nome aprovado na convenção é do ex-vereador Jairo Benetti, presidente do Solidariedade no município, ex-vereador em quatro legislaturas e também ex-presidente do legislativo municipal. Jairo é um dos políticos mais experientes da região e é irmão da ex-prefeita e ex-deputada estadual Milene Mota, que governou o município de 2005 a 2008.  Hoje (7) é o último dia para a apresentação, no Cartório Eleitoral, até as 19h, do requerimento de registro de candidatura aos cargos de prefeito e vice-prefeito (Lei n. 9.504/97, art. 11, caput). A propaganda eleitoral gratuita (rádio e TV) estará permitida a partir de amanhã (8).

Vice – O empresário mais forte de Rolim de Moura, ex-prefeito César Cassol contribuiu diretamente para a eleição do governador-eleito coronel Marcos Rocha (PSL). Por isso indicou ao vice-governador-eleito, José Jodan, que o pré-candidato a vice da chapa liderada pelo PSL seja o ex-secretário de Agricultura do município, Alcides Rosa. O PSL é presidido no município pelo filho de Jodan, Bruno.

Futuro – O jovem deputado estadual e presidente do diretório regional do Podemos, Léo Moraes, deputado federal eleito com o maior número de votos nas eleições de outubro próximo tem que definir o seu futuro político. Em Porto Velho, onde foi vereador Léo somou quase 47 mil votos e o coloca como nome em destaque para disputar a prefeitura da capital em 2020. Léo foi derrotado em 2016 pelo atual prefeito, Hildon Chaves (PSDB), mas hoje está muito mais maduro, politicamente.

Governo – Caso Léo Moraes esteja disposto a dar continuidade a sua expressiva carreira política, terá que decidir, de forma estratégica, que não seja levada a público, pelo menos por enquanto, o seu futuro político. Irá disputar as eleições a prefeito de Porto Velho em 2020? Ou apoiará alguém e concorrerá a governador, ao Senado ou a reeleição em 2022? Se a opção for para governador a prioridade será governar o maior município do Estado a partir de 2023.

Respigo

A BR 364 continua matando e pouco ou quase nada se faz para que o problema seja, pelo menos, amenizado. Boa parte da ligação Porto Velho a Vilhena, com cerca de 400 Km foi recuperada, mas a sinalização é precária +++ Circular pela BR 364 à noite e com chuva não é tarefa das mais fáceis. Nos trechos recapeados não há sinalização de solo e fica muito difícil o motorista se localizar, por isso o número elevado de acidentes, e o que mais preocupa: com vítimas fatais +++ A fiscalização no trânsito de Porto Velho não existe. A sinalização é sofrível e encontrar um guarda, seja para fiscalizar ou orientar, mesmos os “cabeças de tapioca” do município é o mesmo que procurar agulha em palheiro +++ Em passado recente a cada cruzamento movimentado havia um agente com um talão de multas à mão distribuindo notificação. Hoje eles desapareceram e os motoqueiros, principalmente, usam e abusam do “direito” de “furar” semáforo, circular com velocidade elevada e estacionar em locais proibidos.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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