País depende do transporte rodoviário, governo reúne Congresso para discutir situação de instabilidade, paralisação dos caminhoneiros prejudica a RRS

29 de maio de 2018 679

Refém – A fragilidade da economia e da política brasileira ficou evidente com a paralisação dos caminhoneiros, que “engessou” o Brasil. Dependente quase que totalmente do transporte rodoviário o país enfrentou e ainda, enfrenta, enormes dificuldades para poder equilibrar a área social, onde a população, desde o mais simples operário ao mais alto executivo tem dificuldades para tudo. Pobre país; rico de tudo e carente de políticos competentes e honestos.

Cartão – A modernidade dos tempos não permite mais, que qualquer pessoa abra mão do cartão, seja de débito ou crédito. Assim como o celular é difícil encontrar uma pessoa que não tenha o seu cartão. Por isso o deputado estadual Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) está propondo na Assembleia Legislativa (Ale) o pagamento da multa de trânsito parcelada no cartão. O Contran oferece essa facilidade e segundo Laerte, o proprietário de veículo automotor terá condições de pagar o que deve, o Estado reduzir a inadimplência e reforçar o caixa. O assunto deverá estar na pauta da semana na Ale. 

Política – A situação em Brasília não é das mais confortáveis no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. Os senadores de Rondônia e os deputados federais foram convocados às pressas para a capital federal, assim como dos demais Estados para reunião a partir de hoje (28) com lideranças políticas e com o governo federal, para tratar de assunto dos mais importantes relacionado ao momento de instabilidade econômica, social e política do Brasil.

RRS – O balanço sobre o resultado da Rondônia Rural Show (RRS) realizada de 23 a 26 deste mês em Ji-Paraná, ainda, não foi apresentado, mas certamente não terá o resultado das seis feiras anteriores. A paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil prejudicou não somente o fluxo de visitantes, mas também de palestrantes e de produtores rurais interessados em novos equipamentos e práticas de tecnologia de ponta, além de comerciantes que esperavam uma movimentação maior. Ruim para o Estado, para os produtores rurais e empresários do ramo agropecuário.

Capital – As críticas contra a administração do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) continuam. Saúde, transporte escolar, trânsito complicado, transporte coletivo ruim, estradas vicinais necessitando de recuperação, saneamento básico quase inexistente são alguns dos muitos problemas da administração. Como as chuvas pararam o povo espera que Hildon e sua equipe consigam, ao menos, amenizar a situação crítica da população que esperava mais ações do seu prefeito.

Respigo

O Brasil é mesmo um país do faz de conta. Os caminhoneiros grevistas estão promovendo carreatas, como aconteceu no domingo à tarde e hoje (28) pela manhã em Porto Velho +++ O Brasil praticamente parou no apoio a categoria e pela falta de combustível, não há justificativa de o pessoal queimar diesel em carreata. A luta dos caminhoneiros foi pelo preço excessivo do diesel e agora eles “queimam” o combustível de forma desnecessária +++ O ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB), pré-candidato a senador em outubro próximo prestigiou a sessão itinerante da Assembleia Legislativa realizada no recinto da Rondônia Rural Show, na última quinta-feira (24). Jesualdo já foi deputado estadual e só deixou o cargo para assumir a Prefeitura de Ji-Paraná +++ Quem pouco participou da RRS foi o prefeito Marcito Pinto (PDT), que assumiu a prefeitura com a renúncia de Jesualdo. Marcito tem enorme responsabilidade, porque está sucedendo o ex-prefeito que deixou a administração em alta política e financeiramente equilibrada.  

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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