OS FAGULHOS DA POLÍTICA

Por mais que eu tente não consigo me sentir normal..., para entender os caminhos da política de Rondônia – no caso de Confúcio, depois de ter visto as diversas publicações a respeito dos erros cometidos por Moura quando Prefeito de Ariquemes e como Governador, implicado em operações da Policia Federal, delatado pelo Batista, conduzido coercitivamente para prestar depoimento na Federal.

Porém ontem pude vivenciar uma pouco mais a presença do sobrenatural e de forma emocionante, como sempre, o desembargador Kiyochi Mori do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça de Rondônia, negou medida liminar solicitada pelo ex-governador Confúcio Moura, do MDB, contra decisão proferida pelo Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.  Isso me trouxe as respostas que já esperava a provável inelegibilidade do vendedor de ilusão da terra dos “uru-eu-au-au”.

Mesmo sabendo o desígnio da trajetória de alguns políticos e sempre condiciono minhas convicções políticas ao ‘se’. ‘Se’ Acir poder ser realmente candidato ao governo – ‘se’ a Justiça permitir que o Senador registre sua chapa, pois, o mesmo tem uma condenação imposta pelo STF. De repente percebo que o ‘se’ está diretamente ligado ao ‘eu’ e talvez por isso nunca faça de fato o que gostaria. O ‘eu’ é superficial e egoísta, acha mais fácil arrumar desculpas, apontar culpados que agir, ‘se’ eu soubesse disso antes...

Falando politicamente já vivenciei os dois lados da moeda, o que podemos dizer Bem e Mal, me foi permitido saber sobre a Verdade e sobre o que outros consideram Fatos.

Meu ‘ser’ político sempre ponderou, por mais que não fosse ouvido sua influência sempre sobressaiu, a razão e sei que por isso nunca me perdi completamente no caminho. Por mais que pegasse atalhos, que acabaram se tornando grandes abismos, eu sempre acreditei que cabia somente a mim me encontrar novamente.

Ainda não pude conhecer nenhum político, que possa ser o candidato ideal para governar Rondônia – Ivo Cassol outro Senador condenado pelo STF e que até o presente momento ainda não cumpriu sua pena, Ivo é mais um na berlinda que dependerá da Justiça para homologar o registro de sua chapa.

Rondônia ainda procura alguém que compartilhe das mesmas experiências políticas e que tenha o gabarito autentico para colocar o Estado nos trilhos do desenvolvimento e progresso, Maurão não é o candidato que não tem esse perfil, além de que Maurão ainda pode sofrer com a traíragem do MDB. Até porque eu conheço pessoas que desacreditam, outras que não conseguem imaginar, outras que acham insana, a ousadia de Maurão, mas ainda assim creio que em algum lugar desse Estado tenha alguém que se predisponha a votar em Maurão.

Diante tudo tenho a certeza de que há dois lados no universo político de Rondônia o que chamamos de Bem e mal, de Luz e Trevas. Não sei se há de fato espaço para o preenchimento das vagas para o Senado na forma como se apresenta os candidatos – Expedito Junior já provou que tem voto, Jesualdo Pires será uma surpresa se alcançar o número de votos para sua eleição, devido ao alcance eleitoral que se limita apenas a Ji-Paraná. Talvez não seja um paraíso ter como candidato Confúcio Moura por ser uma confusão política integrada pelo mar denúncias que pesam contra si.  No camposso da destruição imaginaria vemos Valdir Raupp que pretende se reeleger para assim continuar a manter sua imunidade parlamentar, mais pendente da liberação da justiça para assim ter seu registro de candidatura, no entanto Raupp sofre mais um inquerito investigativo autorizado pelo Ministro Fachin, fora esse existe outros e se forem julgados antes das eleiçoes Raupp poderá não ser candidato.

Nessa dualidade política que reflete na comportamental dos candidatos posso afirmar que a candidatura ao Senado de Ernandes Amorim é muito clara, por mais que os adversários tentem confundir. Mesmo na imensidão da escuridão em busca do voto sempre se vê uma faísca de luz e é nessa direção é que Amorim escolhe caminhar.

Percebo que os eleitores estão perdidos dentro de si mesmos por influência dos candidatos que usam a política para corrupção.  Na verdade os eleitores estão vivendo uma era tão vazia de princípios a carência tem predominado em todas as gerações, e os afetos estão destorcidos para a escolha de seus candidatos.

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