O velho "Toma Lá, Da Cá" continua a imperar na Prefeitura de Ariquemes

Todos sabem que o papel da imprensa é informar, pois esta é a forma mais prática da comunidade tomar conhecimento dos acontecimentos, especialmente quando se trata de política e aproximação das eleições, para que o eleitor (povo) avalie de acordo seus princípios a conduta dos pretendentes aos cargos eletivos. E já prevendo a enxurrada de ataques que o exercito de comissionados do prefeito de Ariquemes venha fazer, como tem feito a todo cidadão que critica ou publica algo que não agrada essa turma, inclusive ganharam o apelido nas redes sociais de "assessoria da mordaça", esclarecemos que as informações aqui apresentadas são baseadas em fatos, do qual, podem ser comprovadas no próprio portal da transparência do município ou em outros meios de comunicação, não tendo a matéria nenhuma intenção de perseguir, denegrir, ou qualquer situação de cunho pessoal.
A seguir alguns exemplos do "Toma Lá, Da Cá":
A contratação do gerente da Indústria e Comércio, um líder comunitário, conhecido por Joca do Sopão, que não tem nenhuma experiência na área, e estava comissionado na Assembleia Legislativa quando foi contratado pelo prefeito, e permaneceu ocupando os dois cargos ao mesmo tempo e recebeu por alguns meses dois salários simultâneos, o que é caso para o Ministério Público apurar, pois as provas já consta nos holerites, também não apresentou nenhum resultado positivo na gerência ocupada, visto que Ariquemes ocupa a 10ª posição no desempenho da Indústria e Comércio entre os municípios do estado, perdendo para municípios bem menores.
Outro caso é do Alexandre Bomfim, que é ex-conselheiro tutelar e hoje está com portaria no gabinete do prefeito, como articulador político junto a Câmara de Vereadores, e a lista não para por ai, o numero de comissionados estão no limite, com clara manifestação de composição para campanha eleitoral.
Observa-se que o prefeito Thiago Flores (PSL), mesmo após declarar que não será candidato na eleição deste ano, tem engrossado o discurso pré-campanha destacando o slogan utilizado nas eleições de 2016, porém, na prática a conduta e ações do mandatário é bem diferente.
Outra alegação do prefeito que não corresponde com a realidade é quanto a mídia da prefeitura, pois ele diz que não contratou agência para economizar, mas na verdade todos sabem que contratou comissionados parentes de apresentadores de televisão e outros veículos de comunicação, como exemplo o apresentar Pica Pau, ou seja, tirou de um lado para por do outro, e não disse onde investiu os valores economizados, nem quanto economizou. Claro que esta conta deve incluir os valores pagos a estes comissionados e a equipe de comunicação da Prefeitura, senão a matemática será falsa.
Outra evidência clara do Toma Lá, Da Cá é em relação a um presidente de partido no município, conhecido por Ricardinho do Som, que em toda gestão tem vaga garantida para a esposa, como era com Lorival, sendo que o mesmo foi contra o Thiago na campanha, e agora sua esposa ocupa cargo com salário na casa dos R$ 7 mil na AMR - Agência Municipal de Regulação, e as articulações para levar o partido do Expedito Junior para a base de apoio do prefeito é forte e sem pudor. É ou não é Toma Lá, Da Cá?
Thiago critica a participação de membros da família de políticos por terem interesse e vontade de participar da política, talvez pelo fato de não ter ninguém de sua família morando em Ariquemes e não terem aptidão política, assim como o próprio, porém, esquece que fala de seu recém-aliado e deputado estadual Alex Redando (Republicanos), ao qual tercem elogios neste mesmo sentido em relação a esposa, Carla Redano, que é vereadora e presidente da Câmara de Ariquemes. É ou não é contraditório?
Para santificar sua personalidade, Thiago Flores fala muito em moralidade na política, mais acaba de aliar-se ao ex-deputado Lindomar Garçon, que responde processo sendo acusado em ação penal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) por crimes contra a fé pública.
Outro fato que explodiu publicamente recentemente foi o caso do comissionado Evanildo, que foi flagrado pegando sua filha em uma escola particular utilizando veículo oficial e em horário de trabalho, sendo que o Evanildo faz parte da tropa da "assessoria da mordaça", e vive nas redes sociais defendendo a administração, compartilhando qualquer coisa que denigre os possíveis adversários políticos e sempre com discursos moralistas. Literalmente não caiu do cavalo, pois sua esposa foi contratada logo em seguida para ocupar o mesmo cargo que era do Evanildo, que agora tem mais tempo para fazer o trabalho ao qual foi pago.
Assim é feito um discurso de "um novo jeito de fazer política", enquanto na prática é feito do mesmo velho jeito, para isso tem-se um nome, "demagogia".