O conveniente ‘mal súbito’ de Marcos Rocha

A primeira-dama de Rondônia, Luana Rocha esteve presente a reunião do Planejamento Plurianual (PPA) do programa Brasil Participativo, realizada no Palácio das Artes, em Porto Velho, nesta quinta-feira (06), com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo. Lá, ela comunicou aos presentes que seu esposo, Marcos Rocha, estava internado após um ‘mal súbito’.

Alguns dizem que foi ‘excesso de trabalho em prol de Rondônia’. Pelo sim, pelo não, nesta sexta-feira passou a circular uma foto de Rocha em uma cama de hospital postada por ele, onde afirma que ‘teve um piripaque mas está bem’. O governador ainda afirma que ‘mesmo internado já resolveu várias coisas’, mas não especificou exatamente quais são elas.

O tal ‘mal súbito’ não tem explicação médica, mas ele foi muito conveniente para evitar que Rocha tivesse que fazer discurso durante a reunião do PPA com o representante do governo federal. O governador teria que ser pelo menos cortês e isso certamente desagradaria a claque bolsonarista, a qual ele integra. Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo que o diga. Ao apoiar a necessária e tardia reforma tributária, teve que sair escoltado do local por ser coerente.

Fato é que Rocha não fez falta à reunião. De lá ficaram definidas algumas demandas, como:

• Aeroportos de Ji-Paraná e Ariquemes
• Duplicação da BR-364
• Asfaltamento da BR-319
• Repasse de glebas
• Ponte Binacional entre Brasil e Bolívia

Márcio Macêdo afirmou  que “em reunião ainda na noite de hoje [quinta-feira] com a Casa Civil e dentro das cinco sugestões, três entrarão com prioridade. São propostas construídas à quatro mãos, entre o Governo Federal e o Estadual. Como são obras de infraestrutura, devem entrar no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]”.

Ele lembrou ainda que “todas as grandes obras que existem em Rondônia foram feitas durante o governo Lula ou Dilma. As usinas do Madeira e a ponte do Acre e Rondônia foi deixada com 78% das obras feitas e apenas concluíram no governo passado. Eu desafio a vocês: mostrem uma obra feita por esse governo passado”.  

Essa pergunta, se tivesse lá para responder, certamente colocaria Marcos Rocha em uma UTI.