Marcos Rocha e o pelotão de prefeitos + Aprender com os erros + A transferência de votos + Nem parentes
Aprender com os erros
O negacionismo, basicamente, consiste em duvidar da cultura e da ciência. Quando há crise e a miséria aumenta, há uma desesperada tentativa de atribuir uma face material ao Mal invisível que se considera responsável pelas desgraças. Há seitas que tomam o dinheiro pela a raiz do Mal, enquanto para outros ele está nas conquistas da civilização: inovações, tecnologia etc.
O futuro é tão incerto que o sonho com um passado idealizado como bom e puro aparece como a fantasia de corrigir o Mal que assola o mundo. A realidade mostra que o dinheiro é só uma convenção para valores. Ironicamente, são as conquistas da ciência que um dia vão fazê-lo desaparecer, tanto quanto o petróleo, também acusado de causar guerras, poluição e desgraças, um dia será apenas resíduo em museu. Os museus, assim, servem para avaliar o passado, não para tentar ingenuamente o improvável retorno ao Éden ou ao Império, que chegou a ser o maior do mundo nos tempos do rei João VI.
O Museu de Ciência da Amazônia, que vai assinalar o bicentenário da Independência, surge no local em que foi tentado um dos sonhos mais ambiciosos já idealizados: em 1934, Henry Ford quis extrair aqui a borracha que iria usar
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POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br