Manifestações e abaixo-assinado contra reajuste nas contas de energia movimentam Rondônia
“Tabela iPhone” da desigualdade
Com a globalização da economia conseguimos saber quanto determinado produto custa em praticamente todos os países, e com isso podemos traçar um paralelo com a desigualdade que aprofunda no Brasil das redes sociais e discursos ideológicos descabidos. Um desses produtos globalizados, que é sonho de consumo é o iPhone XS, da Apple que nos Estados Unidos custa a partir de U$ 1 mil e no Brasil saindo a partir de R$6.569,10 à vista. Na conversão direta, com a cotação de hoje (13), seriam R$ 3.855,50. Aí vem impostos, tarifas de importação, lucro, etc. Mas não é disso que trataremos aqui, e sim da absurda diferença salarial entre os trabalhadores. Uma tabela divulgada pela revista MacMagazine, mostra que um trabalhador brasileiro precisaria economizar 118,3 dias trabalhados para comprar um iPhone XS, levando em conta uma média salarial bruta de R$1.268 (R$1.166 líquida), conforme estatísticas do IBGE. Isso equivale a quatro meses.
Nos EUA
São necessários 8,4 dias de trabalho para adquirir o mesmo telefone. Mas não pode gastar nenhum centavo com outras coisas no período. O fundador da WiseUp, Flávio Augusto fez uma observação interessante. Segundo ele, um atendente do MacDonald’s na Flórida nos Estados Unidos, precisaria economizar 19 dias de trabalho para comprar o aparelho. Um atendente da empresa, que realiza o mesmo serviço, trabalhando na mesma empresa, só que em São Paulo, precisaria ficar 10 meses sem gastar um real sequer para comprar o mesmo aparelho.
Esta comparação
Serve para mostrar que temos um longo caminho a percorrer até que tenhamos uma valorização da mão de obra do povo brasileiro. Esse continua sendo o produto mais importante para qualquer empresa, e é o ítem menos valorizado no Brasil.
Abaixo a tabela completa
Lá…
Foi uma semana de um tsunami investigativo em cima do presidente americano Donald Trump. E a saga continua. Agora os procuradores federais investigam os gastos da festa de posse. Eles querem saber se houve favores, concessões e doações para o regabofe.
…e cá
Flávio Bolsonaro, um dos pimpolhos do presidente eleito, pula de um lado a outro dizendo “não estar sendo investigado”, mas não deu nenhuma explicação para o fato de seu ex-assessor ter movimentado R$ 1,2 milhão em um ano, ter pago R$ 24 mil para a primeira dama e para piorar, na quarta, o Jornal Nacional achou outro ex-assessor, que pelo jeito recebeu uma “ajudinha salarial” para migrar para Portugal. Faltam explicações claras, e devem ser dadas, independente de suas ideologias, são homens públicos, pagos com nossos impostos, que não são poucos. Quem está na chuva é para se molhar. Ser deputado é bom, mas a transparência e prestação de contas vai junto no pacote. Como bem recordou Miriam Leitão, “depósitos e saques sequenciais em sua conta (Fabrício de Queiroz) lembram um padrão que ficou conhecido durante a Lava-Jato e sempre entendido como indício de lavagem de dinheiro”.
Era melhor
Sérgio Moro ter continuado como juiz e quem sabe, acionar o inflamado Deltan Dalagnoll para investigar essas “movimentações atípicas”.
Fora do foco
Gente que acompanha os trabalhos da tal equipe de transição aqui em Rondônia garante que os integrantes estão focados em saber quais e quantos são os cargos de livre nomeação (CDS) que estão disponíveis e principalmente, quanto recebem os ocupantes. Essa mesma gente garante também que o secretariado a ser anunciado vai ser decepcionante.
É só barulheira
Deputados, senadores, empresários emitiram notas de repúdio ao reajuste que já está em vigor nas contas de energia elétrica em Rondônia, mas o fechamento desse episódio é o mesmo de sempre, vamos seguir pagando uma das mais obscenas tarifas de energia elétrica do país, e não, não vão conseguir baixar. A Aneel nunca voltou em suas decisões e não será agora que isso irá acontecer. O que talvez se consiga seja uma liminar que deve cair em curto prazo, porque a empresa e a União vão convencer o judiciário que se não for dado o reajuste o serviço se torna inviável, blá-blá-blá. O grande problema foi nunca terem prestando atenção às sucessivas gestões das estatais e agora fica todo mundo com cara de menino que é flagrado metendo o dedo no bolo da festa.
Segue a briga
Mas, o deputado estadual Léo Moraes resolveu comprar a briga. Deu início a um movimento, com um abaixo assinado que vai subsidiar uma ação popular, e várias manifestações estão programadas para acontecer até domingo, em Porto Velho e em algumas cidades do interior. Se você também não concorda com o achaque da Energisa, CLICA AQUI para fazer parte do abaixo assinado.
Obesidade na adolescência quadruplica risco de câncer de pâncreas na vida adulta
Um estudo nacional israelense descobriu que as pessoas que foram obesas durante a adolescência tinham um aumento aproximado de quatro vezes do risco de câncer de pâncreas mais tarde na vida; as pessoas acima do peso tinham o dobro do risco. O estudo analisou dados de quase 1,8 milhões de adolescentes acompanhados por uma mediana de 23 anos. “Esta é a maior análise até hoje da avaliação da obesidade na adolescência associada ao risco de câncer de pâncreas”, disseram os autores, liderados pelo Dr. Zohar Levi, médico do Centro Médico Rabinem Petah Tikva, Israel. “Observamos que o índice de massa corporal (IMC) aos 17 anos de idade foi significativa e positivamente associado ao câncer de pâncreas no início da vida adulta para os homens e as mulheres”, disseram os autores. O estudo também descreveu que a associação com o câncer de pâncreas é proporcional à dose – os percentis mais altos no grupo com IMC mais elevado foram associados a maior probabilidade de risco. O risco observado nas pessoas com um IMC de 19,8 kg/m2 foi mínimo; riscos significativamente elevados foram observados com valores superiores a 23,0 mg/m2. O estudo foi publicado on-line em 12 de novembro no periódico Cancer.
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PAINEL POLITICO (ALAN ALEX)
Alan Alex Benvindo de Carvalho, é jornalista brasileiro, atuou profissionalmente na Rádio Clube Cidade FM, Rede Rondovisão, Rede Record, TV Allamanda e SBT. Trabalhou como assessor de imprensa na SEDUC/RO foi reporte do Diário da Amazônia e Folha de Rondônia é atual editor do site www.painelpolitico.com. É escritor e roteirista de Programas de Rádio e Televisão. .