Impasses permanecem + MDB com lideranças - A revitalização + Bolivia top
Impasses permanecem
As novas lideranças políticas brasileiras atacaram tanto as antigas que parecia inviável qualquer entendimento entre elas. Assim, só foi possível completar uma reforma (Previdência), e ainda assim cheia de furos. As demais reformas continuam bloqueadas pela desarticulação das forças políticas.
Como o mundo dá voltas e não faz sentido manter o impasse com uma crise por dia, a dificuldade para obter consensos levou à urgência de uma coalizão para criar um mínimo de unidade de esforços na tentativa de emplacar as reformas paralisadas.
Se não houver traições nem quebras de palavra, o entendimento entre o presidente Jair Bolsonaro e o Centrão, que domina o Congresso Nacional, levará o panorama das relações institucionais a um novo patamar, harmonizando os poderes, porque assim o Judiciário também sofrerá menos pressões.
Em meio às crises diárias que se juntam aos explosivos relatórios de casos da Covid-19 e mortes na casa das centenas, só não há sinais de que essa nova tentativa de entendimento vá favorecer a Amazônia. Os povos da floresta dão o bom exemplo do extrativismo sustentável, mas o desmatamento avança e a MP 910 cria ruídos, testando mais uma vez a capacidade de entendimento das forças políticas. Não se pode esperar que tudo venha da GLO, a operação militar de combate às ações ilegais na Amazônia Legal. A ação política é necessária.
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Com lideranças
O MDB já conta com as lideranças do governo Jair Bolsonaro no Senado - que é o enrolado com a justiça Fernando Bezerra (PE) - e na Câmara dos Deputados Eduardo Gomes (TO). O próximo passo do partido que foi atrelado aos petistas durante os mandatos de Lula e Dilma, é definir sua cota de ministérios na atual gestão e abrir indicações regionais. O cacique Confúcio Moura vice-presidente nacional deverá contar com um bom quinhão de cargos em Rondônia.
A recessão
O Japão, integrante do grupo de países mais desenvolvidos do mundo prevê sua pior recessão pós-guerra com a pandemia do coronavirus. Se a situação está assim e as nações europeias seguindo o mesmo caminho, o que dirá do Brasil que era considerado até pouco tempo um país emergente. A recessão está chegando na terra vede amarela com milhões de desempregados. Em Porto Velho é uma tristeza com tantos estabelecimentos já fechados nas principais avenidas.
A revitalização
Com recursos da contrapartida do consórcio que ergueu a Usina Santo Antônio, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) assumiu o compromisso de entregar o projeto que trata da modernização da orla do Rio Madeira – o antigo projeto Beira Rio do prefeito Chiquilito Erse – até o final do ano. Será um grande passo para a revitalização do centro histórico, turbinando o turismo e o lazer na capital rondoniense.
Bolivia top
Quem diria! A conturbada Bolívia, considerada tão atrasada por tantos brasileiros é o País com melhor desempenho no combate a pandemia do coronavirus na América Latina. Com medidas duras impostas pela presidente interina e muita disciplina nos seus diversos departamentos, inclusive no fechamento das suas fronteiras com o maior vilão da região em números da peste –no caso o desgovernado Brasil –os bolivianos conseguiram tocar o barco muito bem.
O epicentro
O epicentro amazônico da peste do coronavirus estaria mudando de Manaus para Belém (PA), conforme o ex-ministro Mandetta, depois de meses aterrorizando o Amazonas e provocando uma superpopulação de defuntos nos cemitérios do vizinho estado. Que havendo novas mudanças de endereço novamente da peste, que o vírus esqueça de Porto Velho! A pandemia tem tomado proporções assustadoras nas últimas semanas na capital rondoniense.
Via Direta
*** Aos poucos os médicos cubanos que ficaram no Brasil estão voltando ao trabalho depois de uma sistemática rejeição do presidente Jair Bolsonaro *** Mas como a necessidade faz o sapo pular, a carência grande de profissionais da saúde em centenas de municípios brasileiros, os cubanos “comunistas” foram reabilitados *** A peste do coronavirus já fez uma grande vítima comercial em Porto Velho: a tradicional avenida Sete de Setembro. Dezenas de lojas estão fechadas fomentando o desemprego *** E num efeito cascata alguns lojistas que faliram já e em outras regiões da cidade estão indo embora para outras paragens com o pouco de mercadoria que restou, caloteando aluguéis, contas de água e luz *** Não bastasse, a pandemia e sua quarentena está enlouquecendo todo mundo *** Ninguém mais se entende dentro de casa. E as mulheres estão pagando o pato. É coisa de louco!
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POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br