HIDROXICLOROQUINA E COVID-19 : O “X” DA QUESTÃO

17 de junho de 2020 377

A “poluição” da mente das pessoas provocada por essa verdadeira guerra de informações ,contrainformações,propaganda , e  interesses comerciais inconfessáveis,mesquinhos e mercenários,  tanto da poderosa indústria farmacêutica ,quanto de  todo o  seu aparato médico-hospitalar vinculado ,está recebendo uma “mãozinha” da grande imprensa para tornar as coisas mais confusas do que  já são, com bastante “ajuda” de certos políticos e autoridades governamentais.

O medo e o pavor se espalham incontrolavelmente em todo o mundo frente à essa  nova ameaça “made in China”, que já contaminou  e matou muita  gente,deixando os hospitais e as UTIs  tão cheios que já começaram a “expelir” pacientes pelas suas janelas.

É evidente que todo esse  estresse ”contaminando” as pessoas  24 horas por dia concorrerá “pari passu” com a contaminação “física ” desse maldito vírus, afetando fortemente o aspecto emocional, e assim reduzindo consideravelmente a imunidade “psicológica” de todos. Por isso, ao invés ajudar,a grande imprensa só está atrapalhando o combate a essa praga.  Esse “prêmio” ninguém tira da grande imprensa. Uma dessa grandes redes de comunicação chegou a receber, merecidamente, o apelido de “TV Funerária”.

Uma das “proteções” mais difundidas  contra esse vírus “mortal” é o uso ilimitado do gel hidroalcóolico. Mas  a  grande mídia simplesmente se omite de alertar que esse  gel não pode ser usado durante muitos dias seguidos porque afetará  consideravelmente a primeira barreira de imunidade natural do corpo humano, que são as bactérias e os lipídios da pele, uma proteção natural contra  vírus.

Essa pandemia global acabou atropelando a busca apressada  por remédios preventivos (vacinas) e curativos da doença.

Apesar de não haver ainda no mundo os remédios específicos homologados pelos órgãos de saúde competentes para  combater o novo coronavírus, alguns profissionais na área de saúde do Brasil, dentre os quais  médicos, e também autoridades públicas, como  o próprio Presidente Jair Bolsonaro,  têm  dado  algum  “aval” ou “garantia” sobre  a  eficácia de alguns remédios  disponíveis  nas prateleiras das farmácias, destinados em princípio a outras doenças, mas que teriam se mostrado positivos para a  cura  do Covid-19,especialmente na fase  “embrionária” da doença.

Mas aí iniciou  uma guerra sem precedentes na área da saúde.                                                           

Para meu próprio governo, fui a uma farmácia da Rede Panvel ,no Rio Grande do Sul. Ali perguntei à atendente  se havia disponível a  hidroxicloroquina ,ou cloroquina  e, caso afirmativo ,se seria preciso receita médica para adquirir. A resposta me foi dada “curta e seca”: não tem nenhum dos dois ,porque recebemos ordens de retirá-los  todos das prateleiras.

Aí eu fiquei completamente intrigado. Como podem esses  remédios terem “sumido” das prateleiras das farmácias, se o próprio Presidente da República tem opinião favorável sobre a eficácia desses remédios, e o Ministro da Saúde  ser um subordinado seu na hierarquia governamental? O Ministério  da Saúde não “manda” nada nessa história ?Para que serve esse Ministério, afinal de contas?

Em todo caso, o único profissional que tem direito de “mandar” nessa história é o médico,mais ninguém. Essa é uma prerrogativa profissional insubstituível. De posse de uma receita médica,qualquer pessoa,desde que identificada no ato da compra, deve ter  direito de adquirí-lo, desde que opte por seguir a orientação do seu médico. A única relação jurídica existente deve ser entre o médico e o paciente. Mais ninguém deve “meter o bedelho”.

Dependendo da “boa vontade” do médico, a hidroxicloroquina só poderá ser ministrada a pacientes hospitalizados, ou já  na UTI, quando  o paciente estiver com um “pé-na-cova”. E pelo que se sabe, esse remédio só terá  alguma eficácia na fase inicial da doença. Se é para deixar para “depois”,como hoje é a “política”, mais prático seria os hospitais manterem convênios com os agentes funerários para  que eles próprios passem a medicar os  “seus”pacientes.

Mas enquanto todos esses absurdos acontecem, a vacina chinesa contra o novo coronavirus ,feita às  pressas,nas “coxas”, está entrando livremente na  São Paulo, do “tiranete de província” João Doria, que passou a ser “íntimo”do  ditador chinês, Xi Jinping. Só Deus sabe no que isso dará !!!!

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

O CONTRAPONTO

Sérgio Alves de Oliveira