ESQUERDA RENOVANDO A “ESTRATÉGIA DAS TESOURAS” PARA AS ELEIÇÕES DE 2022

18 de novembro de 2020 276

Um segredo que a esquerda conseguiu esconder do povo durante muitos  anos, mas que finalmente veio à tona ,chama-se “Pacto de Princeton”,assinado entre o “tucano” Fernando Henrique Cardoso, representando o “Diálogo Interamericano”,e Lula da Silva,o ”deus” do Partido dos Trabalhadores-PT,em nome do “Foro San Pablo”, na cidade de Princeton, Estados Unidos,em 1993.

No citado “Pacto de Princeton”,essa dupla “dinâmica” inspirou-se na chamada “Estratégia (ou política)-das- Tesouras”,uma artimanha político-eleitoral concebida nas filosofias dialéticas de Hegel (1770-1831) e  Karl Marx (1818-1883), que teve o seu apogeu através da ação do  líder “bolchevique” Vlademir Lenin ,na Revolução Russa de outubro de 1917.

Essa “genial” artimanha esquerdista consistia numa política “faz-de-conta”,em  que dois “cumpanheros”, da mesma linha ideológica, passam a  disputar   uma  determinada eleição ,um dos  quais  declaradamente representando os  interesses esquerdistas/progressistas/socialistas/comunistas, e o outro, de idêntica  linha ideológica,se passando,falsamente,”fingidamente”, por  direitista/conservador/ “moderado”.

A esquerda já vinha dominando a política brasileira,mesmo que aos “trancos-e-barrancos”,desde 1985 ,fim do Regime Militar,oportunidade em que os derrotados no  contragolpe cívico-militar  de 31 de março de 1964 se reaglutinaram para  retomada  do poder com mais “apetite”  que um bando de  urubus esfomeados  quando se deparam com alguma carniça “apetitosa”.

Quem “escancarou” as portas para retorno da  esquerda em 1985  foi aquela “praga” política que jamais esteve afastada do   poder,e   que teve importante destaque  na “maldição” que contaminou a política brasileira, ”chamado” José Sarney, que  era “vice” de Tancredo Neves,o Presidente eleito  em 1984, que não chegou a tomar posse  porque faleceu antes,e acabou sendo substituído,primeiro”temporária”,depois “definitivamente”,pelo seu “vice”,José Sarney,numa “manobra”que muitos consideram até hoje um “golpe”(militar),engendrado pelo então Ministro do Exército , General Leônidas  Pires Gonçalves.

A “estratégia das tesouras”,na versão “tupiniquim” do “Pacto de Princeton”,acabou consolidando o domínio político  da esquerda,que já vinha acontecendo desde 1985,porém com muito mais “tecnologia”política. E funcionou tão bem que o primeiro presidente “parido” pelo “Pacto de Princeton” foi justamente o “tucano” FHC,um dos subscritores do referido “pacto”,ao lado de Lula,e que  tomou posse em janeiro de 1995. A partir daí, até 2018,a esquerda sempre venceu as eleições,invariavelmente “polarizadas” entre o PSDB e o PT. Todos sabiam de antemão que ganharia um ou outro. FHC teve dois mandatos presidenciais (1995 a 2003),Lula outros dois (2003 a 2010), Dilma uma mandato e meio (2010 a 2016),sendo o segundo mandato completado por Michel Temer,em virtude do impeachment de Dilma.

As linhas gerais da nova “Estratégia das Tesouras” da esquerda par as eleições presidenciais que se avizinham (2022) já estão no  “ar”. Mudaram,na verdade,alguns “atores”. Deverão surgir novamente dois candidatos fortes de esquerda,com alguns outros candidatos “fracotes” também de esquerda somete para “tapear”, dando a impressão de uma “verdadeira” democracia,e satisfazer a vaidade pessoal de alguns em “concorrer” e  poder “aparecer”.

Pessoalmente acredito que Lula será liberado pelo  “seu” STF para concorrer pelo PT. Os Ministros “de Lula” estariam  só aguardando  o momento mais oportuno, na “última hora”.                                                                                                                                                      

Seria o candidato da esquerda “radical”.                                                                                                 

Enquanto isso,o  candidato da esquerda “moderada” já começou a ser desenhado na luta à “ tapas” entre João Doria, Luciano Huck e  Sérgio Moro, todos com algum “cheiro” de FHC/PSDB. O primeiro contaria com o “patrocínio” chinês,o segundo da “mamãe Globo”, o terceiro talvez dos “lavajajistas”.  E tudo leva a crer que Jair Bolsonaro será  o candidato à reeleição pelo “conservadorismo”.

E a “estória” se repetirá ? O povo brasileiro cairá novamente nessa armadilha nada original e muito cretina montada pelos “bandoleiros” da  esquerda ?

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

O CONTRAPONTO

Sérgio Alves de Oliveira