De volta aos eixos + 4 de Janeiro + Pensando naquilo + Virando o jogo

De volta aos eixos
O mundo vive um tempo de angústias e incertezas. As angústias se revelam pelo temor de um desastre climático irreversível, que poderia começar com o deslocamento dos polos da Terra por conta do derretimento das geleiras. Menos mal, os cientistas sinalizam que ações resolutivas ainda são possíveis.
O Brasil tem tudo para assumir o protagonismo da salvação mundial, com ações amigáveis e conciliação nacional, vencendo a polarização que transforma o país em um eterno palanque eleitoral com muito discurso e pouca solução.
As incertezas se concentram na economia de lentíssimo crescimento, que depende de obter consensos internos e também de se amoldar à conjuntura externa. Nela, os Estados Unidos movem uma guerra comercial aberta contra a China, que por sua vez retalia na medida de suas possibilidades. O ano, por uma gentileza mútua dos dois países, termina com a expectativa de que haverá um acordo e assim o mundo pode respirar melhor, ao menos onde ainda não há incêndios e desastres climáticos.
A Amazônia pode promover a superação das angústias mundiais com ações de preservação e sustentabilidade. Poderá ainda protagonizar um novo surto de progresso caso os líderes lúcidos da nação consigam investimentos para complementar a infraestrutura regional. O rápido e positivo aproveitamento da Amazônia será como recolocar a Terra e seus polos nos eixos.
......................................................
Jogo bruto
Orientado por um antigo aliado, um forte candidato a prefeitura de Porto Velho abriu entendimentos para lançar uma candidatura de escuderia. Ao escolhido caberia o papel sujo de detonar os adversários. Não é a primeira e nem a última vez que se faz isto na capital, tanto nas campanhas a prefeitura como nas pelejas estaduais. No horário eleitoral será possível identificar o tal fura-olho.
Nos Distritos
Desanimadas com as rigorosas restrições aplicadas pelo Congresso Nacional para a criação de novos municípios, as lideranças políticas e distritais de Extrema, Nova Califórnia, Tarilândia, Jaci-Paraná, União Bandeirantes e outras tantas, paralisaram as mobilizações pela autonomia. Aguardam as eleições de 2022 para apertar deputados estaduais, federais e senadores para adesões a causa comum.
4 de Janeiro
Antigamente o 4 de janeiro, data da instalação do estado, criado em 22 de dezembro, era muito comemorado em Rondônia, com pompa e circunstância, perdendo força durante o governo Confucio Moura. Como tantos migrantes, recém-chegado do Paraná, na época, o colunista que vos fala era editor do extinto Estadão, me juntei a população festejando o novo estado, com Teixeirão mantido governador pelo então presidente João Figueiredo.
Pensando naquilo
Com balanço de suas ações durante o ano, o governador Marcos Rocha (PSL) encerrou 2019, já pensando naquilo, a reeleição. Voduzado pelos adversários, sabotado pela antiga legislatura da Assembléia Legislativa que deixou ele sem orçamento, e ainda com a volta do pagamento da divida do Beron de R$ 17 milhões, ninguém apostava um real furado no novo mandatário. Tido como “cabaço” (inexperiente) na política seria uma presa fácil dos chamados abutres políticos.
Virando o jogo
No entanto, Rocha virou o jogo. Mesmo pagando a astronômica divida do Beron, quita rijosamente em dia o funcionalismo, domesticou o serpentário político, governa sem tumultos, esta longe dos escândalos tão comuns que ocorreram nas gestões anteriores. No entanto, ainda padece com a saúde e segurança pública, mas já prevê obras importantes para 2020, como o Hospital Heuro e o Centro de Convenções no Espaço Multieventos, agora definido no Parque nos Tanques.
Via Direta
*** Impressiona como os rios estão subindo rapidamente na região amazônica. Seja em Rondônia, no Acre ou em algumas regiões do Amazonas *** E o ápice da estação das chuvas ainda esta distante na região norte*** A maioria dos deputados estaduais de Rondônia são do interior e neste recesso já estão visitando as bases para definir apoiamentos a aliados nas eleições municipais do ano que vem *** Nas primeiras sondagens, o vereador Aleks Palitot (PTB) pinta como um dos mais votados novamente em 2020 a Câmara de Vereadores da capital *** Por isto tem sido sondado para vice por candidatos de ponteira *** O prefeito Hildon Chaves (PSDB) assumiu compromissos com lojistas e comerciantes em revitalizar o centro histórico de Porto Velho inteiramente até o final de sua gestão.
MAIS LIDAS
Dólar ronda R$ 5,60 após dados de emprego dos EUA; Ibovespa sobe
Gaeco investiga esquema que movimentou R$ 316 milhões na Novacap
POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br