Cultura e jornalismo em Rondônia ficam órfãos; morre Sílvio Santos, o Zé Catraca

Morreu na madrugada deste sábado, o jornalista, carnavalesco e um dos principais articuladores da cultura regional, Sílvio Santos, que durante décadas assinou a coluna Lenha na Fogueira, onde assinava como Zé Catraca, no jornal Diário da Amazônia.

Ele foi diagnosticado com a Covid-19 e estava internado em um hospital de Porto Velho há cerca de 18 dias. 

O anúncio foi feito por familiares no perfil de Sílvio, em uma rede social.

O filho de Silvio Santos chegou a realizar uma campanha nas redes sociais para arrecadar dinheiro e comprar um medicamento que ajudaria no tratamento do pai. 

Sílvio Santos, o Zé Catraca

Com o apoio de vários voluntários, a campanha conseguiu arrecadar o dinheiro e a família pôde comprar o medicamento. Mas ele não resistiu e perdeu a luta contra a doença.

Silvio santos é uma das referências na cultura do estado de Rondônia e um dos fundadores da Banda do Vai Quem Quer, compositor e defensor da cultura. Atualmente ele mantinha uma coluna na rádio CBN Amazônia e mantinha um blog, onde a última postagem foi em 16 de outubro, dias antes de ser internado.

Silvio Santos nasceu em dezembro de 1946 no distrito de São Carlos. Trabalhou como jornalista e colunista principalmente em jornais impressos e rádio. 

Apaixonado pela cultura, ele foi um dos fundadores da Banda do Vai Quem Quer. Atualmente ocupava o cargo de vice presidente da banda. Também participava de quadrilhas, boi bumbá e escolas de samba.

Em sua última postagem, ele avisou que estava em casa, em isolamento.