Chuva de ações + Nova aposta do PT + Obras esperadas + As pragas
Chuva de ações
A disputa entre polos antagônicos se alastrou tanto que ficou difícil para o público distinguir entre as notícias falsas e as verdadeiras. À medida que a Justiça e a Polícia Federal avançam nas investigações, porém, vai se descortinando a malha criminosa de inserção de notícias falsas nos celulares de milhões de brasileiros. Quem não se apoiou na imprensa profissional tardou a descobrir os logros em que caiu.
Na Amazônia, a prova dos nove é a dura realidade: a ilusão de que a Convid-19 não afetaria o Norte por causa do clima quente derreteu como neve ao sol. A prova das queimadas são olhos ardentes. Do desmatamento, caso não se confie nos satélites nem no Inpe, nas alterações climáticas que ameaçam a safra de milho e no futuro poderão afetar o agronegócio mais amplamente.
Em meio a tanta balbúrdia, felizmente emergem propostas viáveis e sensatas para redimir a região de seus graves problemas. A breve retomada do Fundo Amazônia e a transparência na exposição da realidade ambiental vão resgatar o interesse dos investidores desestimulados pelas más notícias.
Ainda é possível reverter os efeitos do aumento da temperatura e a redução no volume de chuvas? Esta é a pergunta maior da atualidade. A resposta maior estará no emprego da tecnologia para que as ações sustentáveis se mostrem logo mais lucrativas. Mas isso, ao contrário das chuvas, não cairá do céu.
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Nova aposta
Numa aposta em nome desconhecido como ocorreu com Roberto Sobrinho na sua primeira eleição, o PT realizou sua convenção no final de semana e homologou a candidatura a prefeito do sindicalista Ramon Cajui de Freitas. Os petistas esperam retomar o folego perdido depois de tanto desgaste com o partido, cujas instâncias superiores (as nacionais) estiveram envolvidas em rumorosos escândalos nos últimos anos.
A esquerda
Com o PC do B lançando Samuel Costa, o PT Cajui Freitas a esquerda novamente vai desunida para o pleito municipal. O PSOL ainda não fez sua convenção, mas está sob o domínio de Pimenta de Rondônia, eterno candidato a todas as eleições que apareçam e sempre levando pau. O PC do B vem com vice definido, Batista Pantera, o PT deixou em aberto a indicação de vice para eventuais negociações.
Obras esperadas
Além da reconstrução da BR-319, que liga Porto Velho a Manaus, novamente ameaçada por entraves ambientais, depois do anuncio da pavimentação de um trecho no chamado “meião”, Rondônia aguarda importantes obras prometidas desde os governos Dilma e Temer. São a ponte binacional em Guajará Mirim, sobre o rio Mamoré, a construção da usina hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do Oeste e a complementação da dragagem do Rio Madeira no trecho da hidrovia, entre Rondônia e o Amazonas.
As pragas
A humanidade vivencia simultaneamente várias pragas e pestes pelo mundo afora. O coronavid-19 atinge todo o planeta, pragas como as dos gafanhotos que varre a Argentina, do vírus que ameaça a extinção dos bananais na Terra, do sumiço das abelhas responsáveis pela polarização de dezenas de plantas em diversos países – inclusive o Brasil – e as perigosas mutações de vírus emergindo de macacos, porcos, morcegos para os seres humanos. Um apavorante filme de terror.
As doenças
Com a revoada de pássaros migrando do Canadá, com as partículas de poeira do deserto do Saara chegando por aqui, conforme foi constatado pelos cientistas, assistimos à proliferação das praças e doenças também na Amazônia vindas pelas correntes de ar e cada vez mais rapidamente. Da Amazônia, com seus rios voadores (as nuvens carregando chuvas) o sul do País tem sido alvo de desastres naturais com cargas de chuvas e deslizamentos. Êta mundão, a cada dia mais perigosamente conectado.
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Via Direta
*** O agronegócio com suas exportações de soja e carne vão garantindo a economia de Rondônia nestes primeiros meses de pandemia do coronavírus *** Como consequência, o governo estadual tem mantido o pagamento dos servidões em dia. O mesmo ocorre com o funcionalismo municipal *** A tendência de condomínios de luxo se interioriza pelo Brasil afora. Porto Velho conta com pelo menos três residenciais glamorosos, onde as residências sofisticadas passam dos R$ 4 milhões *** A pandemia causou estragos nos negócios da prostituição na capital rondoniense. Com baixo movimento, vários motéis estão à venda na busca de “patos” *** Já não existe mais previsões sobre a inauguração do Complexo Madeira Mamoré que é a urbanização da orla do Rio madeira. Os trabalhos seguem com recursos da Usina de Santo Antônio tocados pelo prefeito Hildon Chaves.
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POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br