Caso Marielle: por unanimidade, 1ª Turma do STF mantém prisões dos supostos mandantes

25 de março de 2024 180

Delegado Rivaldo Barbosa descendo do avião da Polícia Federal após ser preso suspeito no caso Marielle. — Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, em placar unânime de 5 votos a 0, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão de três suspeitos de arquitetar e ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), em 2018.

Além do próprio Moraes, votaram a favor da decisão os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.

Com a decisão, ficam mantidas as três prisões e as demais medidas cautelares determinadas na operação deflagrada neste domingo (24).

Além de Moraes, apenas Flávio Dino apresentou voto por escrito. Segundo ele, a "leitura das peças processuais revela a possibilidade de configuração de um autêntico ecossistema criminoso em uma unidade federada".

Três supostos mandantes

Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos no Rio de Janeiro, neste domingo, e tiveram as prisões mantidas após audiência de custódia.

Ainda no domingo, eles foram transferidos para Brasília e encaminhados para a penitenciária federal no Distrito Federal.

Além das prisões, a decisão de Moraes determinou também o afastamento das funções públicas o delegado Giniton Lages e o comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime.

Giniton foi o delegado que iniciou a apuração do caso, indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi preso neste domingo. Ele é suspeito de não só ter acobertado o crime, como também de ter avalizado o assassinato.

 

Saiba quem são os suspeitos de mandar matar Marielle

 

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Fonte: Por Fernanda Vivas, Márcio Falcão, g1 e TV Globo — Brasília