Apóstolo Agenor Duque critica jejum contra Covid-19 defendido por Bolsonaro: “Não era para o meu Deus”

O líder da Igreja Plenitude do Trono de Deus (IAPTD), apóstolo Agenor Duque, fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro pelo jejum que defendeu contra a Covid-19. Em publicação nas redes sociais, na terça-feira (30), Duque também atacou as recentes trocas de ministros no governo.
“Êxodo 20 vrs 7: ‘Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o seu nome em vão'”, escreveu o apóstolo no Instagram.
Na imagem da publicação, Duque criticou a substituição de André Luiz Mendonça pelo Delegado Anderson Gustavo Torres no Ministério da Justiça, assim como a nomeação de Flávia Arruda no lugar de Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira na Secretaria de Governo da Presidência.
“Se ao entregar um jejum, troca um pastor ministro da Justiça pelo amigo do filho, e troca General por ex-mulher de gov. que está preso, desviando 900 milhões, o jejum não era para o meu Deus, era para o deus do quadro”, diz a imagem publicada por Agenor Duque.
Anunciada na segunda-feira (29) como a nova ministra-chefe da Secretaria de Governo, a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) estreou na política como vice-governadora do Distrito Federal, em 2014, na chapa de Jofran Frejat. Isso aconteceu após a Justiça Eleitoral indeferir a candidatura a governador de seu marido, José Roberto Arruda (PL), preso por corrupção no chamado Mensalão do DEM.