Amazônia e a guerrilha - A sabotagem - Execuções sumárias - Fogo e gasolina
Amazônia e a guerrilha
Não pareceu mais que uma preocupação excessiva o comandante das Forças Armadas Russas, gen. Valery Gerasimov, denunciar em 2015 que durante seus exercícios militares a Otan frequentemente simula guerras com outra nação em vez de praticar atividades antiterroristas.
Com os recentes avisos para o ponto sem volta na ruína do clima global, brotam aqui e ali simulações de guerra envolvendo a Amazônia, o que não é novidade. A graphic novel de Frank Miller (1990), que mostrava o mundo sob ataque dos EUA, controlados por uma ditadura cruel, via na Amazônia uma encarniçada batalha entre a opressão e a liberdade. Ficção? O professor Stephen Walt, da famosa Universidade de Harvard, acaba de simular um cenário geopolítico para 2025. Nele, os EUA dão ao Brasil um ultimato: se não parar o desmatamento, o país sofrerá um bloqueio naval e ataques aéreos destruirão as instalações militares brasileiras.
Há generais de alta respeitabilidade que já entendem a Amazônia sob ataque. Não é ainda uma operação militar, mas a escalada de uma campanha mundial que prepara os espíritos para a ocupação estrangeira da região e até o papa Francisco estaria envolvido na trama. Os generais de 1990 manifestaram preocupações semelhantes quando leram à assustadora e distópica graphic novel de Miller.
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Em debate
O PDT começou a discutir a sucessão em Porto Velho com o lançamento de candidatura própria. No primeiro encontro do partido, no final de semana, já surgiram alguns nomes, como da dirigente Marli Mendonça, do apresentador Marcelo Bennesby e do membro histórico Hugo Motta. A dirigente Marli teria pesquisa apontando ela a frente na preferencia dos convencionais.
Pacote anticrime
De interesse máximo da população brasileira, o pacote anticrime do ministro da Justiça Sérgio Moro não se move no Congresso Nacional. A classe política instalada em Brasília e envolvida em tantas mazelas receia que as medidas venham prejudicá-la no futuro e os congressistas querem amenizar alguns pontos. Por isto a coisa vai continuar em passo de tartaruga.
A sabotagem
A grande verdade é que a popularidade de Sérgio Moro desperta inveja e ciume, tanto nos partidos de oposição – como PT e siglas associadas no seu puxadinho - que projetam ele um poderoso candidato a presidente na scuessão de Bolsonaro, como da base aliada do atual governo. Em banho maria os congressistas vão fritando Moro e com isto a credibilidade da esfera federal. A sabotagem é grande.
Execuções sumárias
Os criminosos de Porto Velho adotaram o rito sumário de execuções entre as facções rivais. A disputa pelos pontos de drogas na capital rondoniense – são mais de 500 espalhados pela cidade – tem se acirrado com o constante desembarque dos chefões do narcotráfico na Penitenciaria Federal. Quem não paga droga e mantém cobiçados pontos de venda de drogas tem sido executado, um modus operandi comum nestas pejejas.
Fogo e gasolina
Os governadores do Nordeste também resolveram apagar fogo com gasolina nos mesmos moldes do presidente Jair Bolsonaro que tem semeado a discórdia tanto entre aliados como nos opositores. A formação do consórcio dos governadores do Nordeste (formado por petistas) é uma situação de enfrentamento. Os gestores querem mostrar que são machos tão quanto Bolsonaro.
Via Direta
*** As penitenciárias – em alguns casos até as federais – acabaram se tornando escritórios do crime organizado *** Em Porto Velho, não é diferente e a criminalidade está dominando o pedaço. Salve-se quem puder! *** Os corretores de imoveis ainda se queixam de que o mercado setorial na capital ainda não deslanchou. As vendas continuam mixas *** Com as águas do Rio Madeira recuando, surgem as “praias do arroto” oportunizando o lazer da população neste verão de calor infernal.
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POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br