A SUJEIRA DA POLÍTICA DE RONDÔNIA
Vejam senhores e senhoras eleitores como a nojeira da política em Rondônia se instala onde existe lei da sobrevivência no meio. A conversa séria de bastidores é que a chapa de Confúcio Moura para concorrer à eleição ao Senado Federal já está formada. Seria composta por uma aliança temerosa e cheia de ranço, mesmo pairando as indefinições, onde o próprio Confúcio ainda não disse por qual partido irá concorrer.
As águas caudalosas e cristalina do rio corriam sem turbulência, mais de repente formou-se um tsunami monstruoso que abalou todas as estruturas políticas do estado se transformando numa sujeira pior que as lixeiras a céu aberto. Tudo indica que essa história está longe de ter seu termino sem intrigas e desavenças, a moral e credibilidade do governador foi abalada por meio de uma gravação que vazou, nela se espoe a trama para cassar Confúcio arquitetada pelo Presidente da Assembleia que quer ser governador. E agora, quem vai apoiar a candidatura de Maurão de Carvalho, pois se exigi o mínimo respeito para com o eleitor, pois, não podemos admitir o esbulho político ditado pela sujeira que querem impor a nossa sociedade. Aos poucos as coisas vão se montando para outubro, imaginem o MDB que foi esculhambado até a alma pelo seu alto envolvimento na corrupção nacional, está de volta querendo demonstrar uma mudança arcabouçada pela traíragem de seus dirigentes. Enquanto eles se arrumam o povo besta e com cara de palhaço segue a vida.
Primeiramente, fico muito triste com a forma que a política é tratada, principalmente em relação a essa desqualificação suburbana eivada de contrapontos da corrupção estática presente nos entrevêlos dos interesses pessoais. É uma sujeira pura de repudia por parte do eleitor.
Claro que a indústria da política movimenta muito dinheiro, mas e quem paga pelas consequências? Em pleno século XXI, estamos submetidos a formas de divulgação totalmente arcaicas e não muito eficientes. Isso nos leva a outras perguntas: Como os políticos nos enxergam? Alguém por quem eles querem lutar ou alguém por que eles querem lucrar? Verdadeiros fiscais do seu trabalho ou seres Inferiores passíveis de manipulação?
A imprensa é ainda nosso melhor oráculo em se tratando dos candidatos, seu atos e atitudes, mas, também existe muita poluição, muita lama, muita sujeira veiculada através de uma “falsa imprensa”, muitas informações manipuladas ou até errôneos, para promover um candidato e vulgarizar outro. Então, sempre que ouvirmos uma notícia “interessante” sobre algum político, devemos buscar saber a fonte e analisar como outros veículos da imprensa estão tratando essa tal notícia.
OS RATOS
Não há, no âmbito do pensamento social e político brasileiro, uma teoria da corrupção em Rondônia. Pode-se dizer, grosso modo, que esse tema foi deixado de lado nas reflexões acadêmicas e teóricas sobre o estado, não havendo, nesse sentido, uma abordagem que dê conta do problema da corrupção no âmbito da política, da economia, da sociedade e da cultura de forma abrangente. Os estudos sobre corrupção no estado são recentes, realizados a partir de abordagens comparativas e institucionalistas, sem a pretensão de uma teoria geral, de cunho interpretativo.
Todavia, quando nos deparamos com o tema da corrupção, há, comumente, uma vertente interpretativa do pensamento político e social brasileiro que é mobilizada para explicar os casos de malversação de recursos públicos e uma suposta imoralidade do brasileiro. O problema do patrimonialismo é comumente mobilizado para descrever a corrupção, tendo em vista a cultura política, a economia, a política e a sociedade, de acordo com o problema da modernização, do surgimento das modernas burocracias e da legitimação da política moderna. A incorporação do conceito weberiano de patrimonialismo, no âmbito de algumas interpretações do Brasil, normalmente é o foco analítico para o problema da corrupção, o qual recortaremos a fim de compreender o modo como o conceito de corrupção é construído no contexto das disputas intelectuais do pensamento social e político brasileiro.
Supõe-se que a tradição política rondoniense não respeita a separação entre o público e o privado, não sendo, o caso rondoniense, um exemplo de Estado moderno legitimado por normas impessoais e racionais. O patrimonialismo é a mazela da construção da República, de maneira que ele não promoveria a separação entre os meios de administração e os funcionários e governantes, fazendo com que esses tenham acesso privilegiado para a exploração de suas posições e cargos. Dado o patrimonialismo inerente à construção da cena pública brasileira, a corrupção é um tipo de prática cotidiana, chegando mesmo a ser legitimada e explícita no âmbito de uma tradição estamental e tradicional herdada do mundo ibérico.
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