A futurologia em xeque - Avaliando o quadro político - A devolução - As paliçadas
A futurologia em xeque
Não é porque algum produto, ou ideia tenha boa intenção e a chancela de alguma autoridade que será verdadeiro, útil ou confiável. Prever o futuro em bolas de cristal, mãos e cartas ou supostamente de forma científica (futurologia) tem-se mostrado mais ridículo que conclusivo.
Grandes sábios, o físico Rutherford disse que seria impossível explorar a força do átomo e o astrônomo Moulton declarou inviável pousar na lua. O padre João Manoel, em 1889, estimou que a República seria “o alvorecer da aurora brilhante da regeneração política e social”. Também já foi dito que plantar soja na Amazônia seria um fracasso.
Mais que duvidar, o importante é investigar se o produto ou ideia tem bases reais. Acaba de ser revelado estudo de pesquisadores do Brasil e da Holanda projetando que a combinação entre desmatamento e mudança climática pode cortar a Amazônia ao meio até 2050 com resultados catastróficos, considerando o período antes da data e o depois.
O grande problema de previsões para vinte ou trinta anos no futuro é que só poderão ser comprovadas na prática no ano marcado. O mundo iria acabar até o ano 2000 e não acabou. Conhecer o estudo, debatê-lo e checar suas bases é o melhor a fazer antes de apenas acreditar nele ou esperar para ver.
Avaliando o quadro
As deputadas federais de Rondônia – Silvia Cristina (PDT-Ji-Paraná), Jaqueline Cassol (PP-Cacoal) e Mariana Carvalho (PSDB-Porto Velho – estão avaliando o quadro político antes de decidir se disputam ou não as eleições municipais do ano que vem. A principio, nenhuma delas admite a intenção, principalmente Jaqueline, que pode lançar o marido na peleja em Cacoal.
As paliçadas
Com explosão demográfica, o Distrito de União Bandeirantes, mais populoso do que pelo menos 10 municípios rondonienses já é alvo da cobiça dos políticos. Os vereadores que pleiteiam a releeição e possiveis candidatos a prefeito e a vereança começam a visitar a localidade com mais frequencia tendo em vista as próximas eleições. O próprio prefeito Hildon Chaves esta reforçando suas paliçadas na região.
Até nos arraiais
O desempenho de vendas no mês de junho foi pessimo para os comerciantes, camelôs e lojistas em Porto Velho. As reclamações foram generalizadas a respeito. Até a frequência dos brincantes nos arraiais foi prejudicada pela crise e ao contrario de anos passados, quando as festas juninas fervilhavam pelas esquinas, a coisa parou. Espera-se que em julho haja alguma reação em nossa economia.
A devolução
No vizinho estado do Acre, a justiça suspendeu o reajuste de 20 por cento no preço da energia elégrica e determinou a Energisa a devolver o que foi cobrado a mais para os usuários acreanos. Como se trata da mesma empresa que reajustou a tarifa em Rondônia, acredita-se que a medida judicial poderá ser estendida aos consumidores rondonienses também afetados pelo aumento. Será?
Os seis meses
Depois de um inicio com altos e baixos, o governador Marcos Rocha (PSL) completa os primeiros seis meses de administração já em ascensão e em melhores condições do que o primeiro mandato do então governador Confucio Moura cujo secretariado se pegava em conflitos aravés de fogueira de vaidades. Rocha melhorou sua relação com a imprensa, paga os servidores em dia e acertou a imterlocução com o Legislativo.
Via Direta
*** Vem aí à apresentação da revisão final do Plano Diretor do Município de Porto Velho *** Vamos conferir as inovações para a dramática mobilidade urbana na capital *** Marcos Rocha de governador que seria cassado, com processo de impeachment, agora tem maioria folgada na Assembléia Legislativa *** Já diziam os políticos antigos, na politica as coisas mudam de forma e tamanho, como as nuvens *** Na esfera municipal, o prefeito Hildon Chaves também vê seus inquisidores com os rabos entre as pernas.
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POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br