A ESQUERDA/CENTRÃO EXIGINDO “INTERVENÇÃO MILITAR CONSTITUCIONAL,JÁ” ?
Pensei ter lido mal. Ou estar dormindo com “pesadelos”. Não era nada disso. Era pura realidade. Uma realidade sempre possível dentro de um país em que a qualquer tempo a ignomínia das ignominias e o absurdo dos absurdos podem ser esperados. A qualquer momento. E os “absurdos”nem conseguem mais surpreender,de tantos que são.
Todos devem saber que os movimentos “intervencionistas”, com base no artigo 142 da Constituição, aos quais o ex-Comandante do Exército, General Villas Bôas, se referiu como “coisa de maluco”, e que daria amparo constitucional para as Forças Armadas “intervirem” frente a eventuais ameaças à Pátria , e aos Poderes Constitucionais, surgiram na segunda metade dos 14 anos dos governos do PT (de 2003 a 2016), com Lula da Silva, e Dilma Rousseff, frente às “estrepolias” esquerdistas, e corrupção irrefreada , que estavam aparecendo nesses governos, inclusive na Justiça,com essa lamentável situação “invadindo” os dois anos seguintes do governo do “vice””Michel Temer (de 2016 a 2018), que havia substituído Dilma, em virtude do seu impeachment.
Durante todo esse tempo foi uma unanimidade a convicção de que tais movimentos “intervencionistas” eram da “direita”, dos anti-PT, contra a “esquerda” ,dos pró-PT, que estava destruindo o país, e roubando do erário a quantia que chegou a ser estimada de 10 trilhões de reais, cifra essa superior ao próprio PIB Brasileiro.
Mas a “fome” de poder da esquerda não foi saciada durante os 14 anos em que governou , quase destruindo o país, em virtude roubalheira que protagonizou. Mesmo “corrido” da Presidência, o PT, e sua “camarilha”, continuaram com o apoio irrestrito da Grande Mídia, dos bancos (que nunca lucraram tanto em parte nenhuma do mundo,com os “favores”do PT),dos Institutos de Pesquisa, e da classe política dominante nas Duas Casas Legislativas, formada pela esquerda, que constituiu um “consórcio”, uma “quadrilha”, com o chamado “Centrão” (político), objetivando boicotar e sabotar ao máximo a governabilidade do país, que havia sido assumida por Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019 ,o mais ferrenho opositor, dentre todos os candidatos presidenciais, ao PT , e aos seus parceiros “de crime”.
Provavelmente contando com o apoio de alguns (ou muitos???) militares “promovidos”na (longa) “Era do PT”, apelidados “melancias”, a esquerda e o “centrão”,talvez por intermédio de alguns “prepostos”, tiveram a cara de pau de criar um “Grupo Público”, no “facebook”, ”roubando” o “intervencionismo” original dos seus legítimos protagonistas, para incorporá-lo na sua nova política de retomada do poder “já”, mesmo “antes” das eleições de 2022,sem pagar, ou se prontificar a pagar, sequer os DIREITOS AUTORAIS da ideia que “roubaram” dos verdadeiros intervencionistas.
O tal “Grupo Público” do “facebook” adotou o nome de batismo “ INTERVENÇÃO MILITAR CONSTITUCIONAL,JÁ”. Será que convidaram, ou lembraram de convidar, o ex-Comandante do Exército, General Villas Bôas , para membro do grupo , ou seu “padrinho”? Será que o ilustre General considera também esse grupo um bando de “malucos”?
Muito “espertamente”,o referido Grupo Público - INTERVENÇÃO MILITAR CONSTITUCIONAL,JÁ- esconde, ficando em cima do muro, não esclarecendo quais seriam, exatamanete as partes envolvidas na sua pretensa “intervenção,já”, ou seja, quem seria o pretenso “poder interventor”, e quem deveria ser o “alvo” dessa intervenção,a parte “intervinda”. Quem é quem, afinal, entre a “direita” e a “esquerda”?
Mas esse quebra cabeças pode ser resolvido mediante a simples constatação de que praticamente todas as matérias publicadas por esse “grupo público” são CONTRÁRIAS ,e só “esculacham” o Governo Bolsonaro.
E por enquanto, as forças mais representativas, dentre todas ,que desejam o afastamento de Bolsonaro,seja por “intervenção”,”impeachment,”cassação de mandato”,”assassinato”,ou qualquer outra forma, têm as impressões digitais da esquerda e do “centrão”.
Ora,num país em que imperam os maiores absurdos, contradições, e surpresas de toda ordem, certamente não causaria espanto a mais ninguém que visse , depois de tudo isso que acontece no Brasil, um bando de urubus à procura de carniça voando mais baixo e fazendo “coco” sobre os urubus que voam mais alto.
O “Poder Militar”seria o fiel da balança dessa disputa? Para que lado esse poder “penderia”?
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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