Você pode não se importar com isso
Dificilmente eu falo sério. Sempre que converso por aqui -- e isso vale para outras redes sociais e ainda à vida real no tête-à-tête --, também há no fundo da tagarelice virtual deboche, ironia, sarcasmo, algo que dê leveza ao diálogo. Enfim, sutilezas expostas pra gente sarrear um tiquinho em meio ao caos, conferir leveza à prosa.
Por que não?
Agora, propicio tapete vermelho a quem quer que seja para fazer troça de volta, tirar onda comigo, brincar de maneira despojada e sem crise, numa boa.
Porém, e aí vale a atenção dos amigos e colegas de profissão: a fronteira desse ambiente amigável é o jornalismo, a única coisa à qual levo a sério de verdade, de causar alegria extrema, decepção, passando pelo ódio cego e desembocando numa profunda mágoa visceral. Eu visto a camisa [quando a loja tem GG, claro]!
Você pode não se importar com isso. Eu mesmo não me importaria se lesse algo assim veiculado por pessoa aleatória ou de pouco contato.
"E daí!?", pensaria.
Mas vale um alerta: quando se tem gana pelo ofício, e eu tenho de sobra, mais até do que minha fome, maior do que minha pança, acredite se quiser, a linha de chegada ultrapassa, e de longe, as consequências finais.
Isso significa na prática que, nesta seara específica, eu sou a última pessoa que você vai querer sacanear, pois o meu senso de justiça é insaciável, não sossega até se concretizar.
Em mim quem quer que seja terá um amigo, isto desde que me trate como tal; lado outro, se a intenção for mesmo rumar à patifaria, aí a coisa muda de figura e o parceiro até então será um algoz implacável, praticamente indefectível.
E é só isso por ora
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O ESPECTADOR - POR VINICIUS CANOVA
JORNALISTA COLABORADOR DO WWW.QUENOTICIAS.COM.BR