VAZAMENTO NA LAVA JATO : “A LAVA JATO DA LAVA JATO...”

Enquanto a principal narrativa da Imprensa Especializada, e não especializada, discute a Ética, e suposta Moralidade, nas Conversas Institucionais travadas pelo Juiz Moro e o Procurador da República no Paraná Dallagnol, acerca da Operação Lava Jato, que levou Luis Inácio Lula da Silva, e quase todos os seus asseclas à Cadeia, vivemos no Brasil, ora, situação inusitada, em que pequeno, mas poderoso Grupo Político, completamente empenhado em soltar Lula, custe o que custar, tenta fazer crer a Sociedade, que verdadeiros bandidos, flagrados comprovadamente na incursão criminosa, não deveriam ser presos, e que Promotores e Juízes não deveriam, dentre as suas atribuições, tecerem qualquer comentários, ou estratégias, sobre diligências e a persecução penal que promovem, quando, na verdade, são tais conversas assunto completamente Patriótico e Republicano, aptos a promoverem a tão desejada Justiça.

Forjado o Processo Penal, todo e qualquer, baseado em Três principais elementos jurídicos, quais sejam: Indícios de Autoria, Tipicidade e Materialidade do Crime, nesse caso completamente havidos, e cujos Personagens essenciais, também obtidos quanto a Lula, quais sejam, a efetiva participação e interação entre o Juiz, representando o Poder Judiciário, o Promotor, representando o Estado brasileiro, e o Advogado, incumbido de exercer a Livre Defesa do Réu, ou seja, o Contraditório, a pretendida Isenção do Juiz, requerida em Lei, ou seja, a sua completa Imparcialidade, embora teoricamente defendida na letra morta da Lei, não passa de mera artificialidade, se não, fantasia legal, posto que qualquer Pessoa Biológica, Ser Humano em si, possui de fato, ou inteiramente, ausência de sentimentos, religiosidade, ou credo político, sempre sujeito a valores de família, moral e ética, seja advindos do berço, seja da família ou seja do grupo social em que haja nascido, não sendo o Juiz Moro, no caso, absolutamente isento de tais preceitos, o que, contudo, não o destitui como Juiz, e nem o torna suspeito a funcionar no caso, ou em qualquer caso, desde que cumpridas a etapas processuais, de Acusação, Defesa e Julgamento, perfeitamente havidos.

Golpe, Tentativa, Artimanha, como tantas outras engendradas, desde a Prisão de Lula, como no caso da Tentativa de soltá-lo, havida em Porto Alegre, quando Moro de Férias, e o processo foi remetido para um Desembargador “Amigo”, mais benevolente com Lula, naquele caso não acatada pelo Juiz Singular, e depois, no âmbito do STF, em que Ministro mais simpático a Lula repetiu a Manobra, quando do Recesso Forense, abortada por Toffoli, diante pressões da Sociedade, em contrário, não passa o atual Vazamento, Invasão dos Telefones dos Juízes e Promotores da Lava Jato de escusa Manobra, ilegal e criminosa, que ambiciona soltar Lula e jogar a República na Lata de Lixo da História...

... e isso não podemos admitir!