Um baque no otimismo + A geada negra + Sinais claros + Em colapso
Um baque no otimismo
Na primeira década do milênio, 2001 a 2010, havia em relação à Amazônia uma divisão às meias entre os otimistas e os pessimistas. Para os primeiros, a consciência ambiental crescente e a democracia resolveriam os seculares problemas da destruição da floresta e ações genocidas. Para os pessimistas, o negacionismo inflado pelas teorias da conspiração prejudicaria a campanha ambiental e a democracia foi apenas uma formalidade para que grandes empresas se beneficiassem dos favores públicos enquanto distribuíam propinas aos congressistas facilitadores e migalhas ao povo anestesiado pelo lulismo.
Agora, até por conta da Covid-19, o número de otimistas encolheu e o de pessimistas disparou. Sem grande contestação, os pessimistas supõem que a soma da doença descontrolada com incompetência, desídia, prevaricação e omissão governamentais permitirá aumentar a mortandade entre os povos e ao mesmo tempo acelerar a devastação da floresta.
Os velhos otimistas achavam que mais informação científica ajudaria no combate ao crime e na proteção ao meio ambiente, mas agora já não parecem tão certos disso. Segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), o desmatamento sem freio deste ano tende a aumentar a intensidade do fogo, sobretudo nas terras públicas que a União e os Estados não protegem como deveriam. Mais um baque no otimismo.
......................................................
As convenções
O calendário eleitoral segue o mesmo sem alterações até agora com as convenções previstas para o meio do ano. Estamos a pouco mais de um mês para as definições das candidaturas a prefeito em Porto Velho, mas o que existe é um compasso de espera. A expectativa é que a eleição seja adiada, com todo calendário eleitoral alterado por conta da pandemia do coronavírus. Por isto a campanha está morna, só candidatos a vereança estão se movimentando.
A geada negra
Está completando 45 anos de um dos maiores fenômenos climáticos do País: a geada negra no Paraná que dizimou os cafezais, arrasou a economia daquele estado, levando milhares de pequenos produtores a falência e ao desespero, marcando o início da migração dos paranaenses para Rondônia. Tão forte foi a tragédia climática que gerou até neve em cidades que nunca tinham visto. Rondônia foi uma alternativa de recuperação destes colonos que chegavam às pencas na década de 70 para o então território federal.
Sinais claros
Existem vários indícios de que a pandemia da coronavírus deverá tomar proporções dramáticas em Porto Velho a partir de agora. Primeiramente pela desobediência do isolamento social, um dos menores do País. Em segundo plano, pelo início das queimadas que provocam o aumento das doenças respiratórias na região. Por último, é a temporada da circulação dos vírus de diversas infecções gripais nos estados do sul do país que tem grande intercâmbio com Rondônia.
Exige união
E um momento em que o País precisa de união e dedicar todos os esforços no combate a pandemia. Mas o que se constata é o contrário, prefeitos com rixas com o governadores, deputados em pé de guerra com os governos estaduais e rivalidades tribais se acirrando num modelo adotado em Porto Velho que é o mesmo que levou toda desgraceira a Manaus. Lá ao invés da classe política deixar a politicagem de lado se comportou como selvagens cães de guerra e a saúde pública despencou.
Em colapso
A recente aprovação de recursos na ordem de R$ 125 bilhões para estados e municípios pelo Congresso Nacional foi considerado um alento pelos prefeitos e governadores, mas não cobrindo inteiramente as folhas dos servidores municipais e estaduais. Já se sabe que por conta da epidemia do coronavírus os pequenos municípios vão entrar em colapso nas próximas semanas. Antes as demandas como saúde, transporte e merenda escolar já não eram atendidas. Muito pior será a partir de agora com tantas limitações.
Via Diretas
*** Como já se sabe o partido Aliança pelo Brasil está fora das eleições municipais, e com isto os dissidentes do PSL e o bolsonarismo em geral estão se transferindo em Rondônia para os Republicanos, PRTB, e Patriotas *** No ano que vem, depois de usar a barriga de aluguel destas legendas, os bolsonaristas vão retomar os esforços para a implantação do Aliança pelo Brasil para a disputa das eleições presidenciais de 2022 *** Em marcha lenta seguem as movimentações dos partidos na capital visando o pleito do ano que vem. Algumas legendas estão mais ativas, como o MDB, PTB, PV e PSB *** Depois dos consórcios das Usinas que foram depenadas pelos políticos rondonienses agora é a vez da Energisa *** Mesmo “macaca velha” em outros estados, certamente seus diretores não imaginavam da volúpia dos políticos rondonienses *** O bicho está pegando, é coisa de louco, torcida brasileira! *** E isto que nem começou a campanha eleitoral. E pagar o pato é preciso, Energisa!
Um baque no otimismo
Na primeira década do milênio, 2001 a 2010, havia em relação à Amazônia uma divisão às meias entre os otimistas e os pessimistas. Para os primeiros, a consciência ambiental crescente e a democracia resolveriam os seculares problemas da destruição da floresta e ações genocidas. Para os pessimistas, o negacionismo inflado pelas teorias da conspiração prejudicaria a campanha ambiental e a democracia foi apenas uma formalidade para que grandes empresas se beneficiassem dos favores públicos enquanto distribuíam propinas aos congressistas facilitadores e migalhas ao povo anestesiado pelo lulismo.
Agora, até por conta da Covid-19, o número de otimistas encolheu e o de pessimistas disparou. Sem grande contestação, os pessimistas supõem que a soma da doença descontrolada com incompetência, desídia, prevaricação e omissão governamentais permitirá aumentar a mortandade entre os povos e ao mesmo tempo acelerar a devastação da floresta.
Os velhos otimistas achavam que mais informação científica ajudaria no combate ao crime e na proteção ao meio ambiente, mas agora já não parecem tão certos disso. Segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), o desmatamento sem freio deste ano tende a aumentar a intensidade do fogo, sobretudo nas terras públicas que a União e os Estados não protegem como deveriam. Mais um baque no otimismo.
......................................................
As convenções
O calendário eleitoral segue o mesmo sem alterações até agora com as convenções previstas para o meio do ano. Estamos a pouco mais de um mês para as definições das candidaturas a prefeito em Porto Velho, mas o que existe é um compasso de espera. A expectativa é que a eleição seja adiada, com todo calendário eleitoral alterado por conta da pandemia do coronavírus. Por isto a campanha está morna, só candidatos a vereança estão se movimentando.
A geada negra
Está completando 45 anos de um dos maiores fenômenos climáticos do País: a geada negra no Paraná que dizimou os cafezais, arrasou a economia daquele estado, levando milhares de pequenos produtores a falência e ao desespero, marcando o início da migração dos paranaenses para Rondônia. Tão forte foi a tragédia climática que gerou até neve em cidades que nunca tinham visto. Rondônia foi uma alternativa de recuperação destes colonos que chegavam às pencas na década de 70 para o então território federal.
Sinais claros
Existem vários indícios de que a pandemia da coronavírus deverá tomar proporções dramáticas em Porto Velho a partir de agora. Primeiramente pela desobediência do isolamento social, um dos menores do País. Em segundo plano, pelo início das queimadas que provocam o aumento das doenças respiratórias na região. Por último, é a temporada da circulação dos vírus de diversas infecções gripais nos estados do sul do país que tem grande intercâmbio com Rondônia.
Exige união
E um momento em que o País precisa de união e dedicar todos os esforços no combate a pandemia. Mas o que se constata é o contrário, prefeitos com rixas com o governadores, deputados em pé de guerra com os governos estaduais e rivalidades tribais se acirrando num modelo adotado em Porto Velho que é o mesmo que levou toda desgraceira a Manaus. Lá ao invés da classe política deixar a politicagem de lado se comportou como selvagens cães de guerra e a saúde pública despencou.
Em colapso
A recente aprovação de recursos na ordem de R$ 125 bilhões para estados e municípios pelo Congresso Nacional foi considerado um alento pelos prefeitos e governadores, mas não cobrindo inteiramente as folhas dos servidores municipais e estaduais. Já se sabe que por conta da epidemia do coronavírus os pequenos municípios vão entrar em colapso nas próximas semanas. Antes as demandas como saúde, transporte e merenda escolar já não eram atendidas. Muito pior será a partir de agora com tantas limitações.
Via Diretas
*** Como já se sabe o partido Aliança pelo Brasil está fora das eleições municipais, e com isto os dissidentes do PSL e o bolsonarismo em geral estão se transferindo em Rondônia para os Republicanos, PRTB, e Patriotas *** No ano que vem, depois de usar a barriga de aluguel destas legendas, os bolsonaristas vão retomar os esforços para a implantação do Aliança pelo Brasil para a disputa das eleições presidenciais de 2022 *** Em marcha lenta seguem as movimentações dos partidos na capital visando o pleito do ano que vem. Algumas legendas estão mais ativas, como o MDB, PTB, PV e PSB *** Depois dos consórcios das Usinas que foram depenadas pelos políticos rondonienses agora é a vez da Energisa *** Mesmo “macaca velha” em outros estados, certamente seus diretores não imaginavam da volúpia dos políticos rondonienses *** O bicho está pegando, é coisa de louco, torcida brasileira! *** E isto que nem começou a campanha eleitoral. E pagar o pato é preciso, Energisa!
MAIS LIDAS
Dólar ronda R$ 5,60 após dados de emprego dos EUA; Ibovespa sobe
Gaeco investiga esquema que movimentou R$ 316 milhões na Novacap
POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br