Taxista assassinado em Rio Branco era agente penitenciário e tinha porte de arma

19 de dezembro de 2017 666

O taxista Jocicley Bessa Chaves, 39 anos, encontrado morto a facadas na manhã desta terça-feira (19) em um ramal no km 1 da Estrada Transacreana, zona rural de Rio Branco, era irmão de um agente penitenciário e também já havia atuado por um ano como agente. Chaves tinha porte de arma e possuía uma pistola 9 mm, arma que pode ter sido levada pelos criminosos. O carro em que ele trabalhava foi abandonado no ramal.

O delegado Cristiano Bastos, responsável pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concedeu entrevista coletiva e informou que os trabalhos de investigação já iniciaram. Cristiano disse que a informação é de que a vítima fazia ponto no Shopping e foi vista pela última vez na noite de segunda-feira (18). As câmeras de monitoramento daquela região devem ser analisadas pela Polícia Civil ainda hoje.

Veículo da vítima foi encontrado com manchas de sangue/Foto: Marcos Dione

“O taxista foi fazer uma corrida e nessa corrida veio o óbito dele. A princípio acredita-se que pode ter sido uma tentativa de roubo, e ele ter reagido e acabou sendo morto. A pistola dele não foi encontrada, levaram. Ele tinha trabalhado durante um ano como agente penitenciário provisório, e agora estava aguardando ser chamado para voltar a trabalhar. Não vamos descartar nada, por ele ter trabalhado no presídio”, disse.

O taxista, segundo a família, que preferiu não gravar com a reportagem, não possuía intrigas com ninguém, e aparentemente não tinha inimigos. O homem, tinha sido vítima de uma tentativa de assalto meses atrás na região do São Francisco. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), e após os procedimentos necessários foi liberado para que os familiares pudessem realizar o velório. Nenhum suspeito foi preso.