TAPETE VERMELHO PARA A IMORALIDADE: CÂMARA MUNICIPAL DE CUJUBIM NOMEIA ADVOGADO CONDENADO PELA LEI MARIA DA PENHA

19 de fevereiro de 2025 573

Incrivel, avelha voltou Matilde está de volta, e começa futricando a politica de Cujubim veja:

Parece piada, mas é apenas a administração pública brasileira em seu melhor estilo. A Câmara Municipal de Cujubim, sempre atenta à transparência e à moralidade (só que não), resolveu agraciar com um cargo de assessor jurídico ninguém menos que José Assis dos Santos, um advogado com um histórico que faria inveja aos personagens mais ilustres do submundo.

O PEQUENO DETALHE: UMA LEI QUE PROÍBE A CONTRATAÇÃO

Talvez por um lapso de memória (ou conveniência), os ilustres vereadores esqueceram que em Cujubim existe uma lei municipal (Lei 1.214/2020) que proíbe a nomeação de pessoas condenadas pela Lei Maria da Penha. Pois bem, adivinhem só? José Assis dos Santos não só foi condenado por violência doméstica, mas cumpriu pena de três meses em regime aberto por agredir sua ex-companheira. O processo, de número 0005050-51.2019.8.22.0002, não deixa dúvidas: a condenação é definitiva.

UM HISTÓRICO EXEMPLAR (PARA QUEM CURTE ESCÂNDALOS)

Se você acha que a violência doméstica é o único "detalhe" no currículo do novo assessor jurídico da Câmara, segure-se na cadeira:

Processo 7014160-13.2023.8.22.0002 – Apropriação de valores devidos a clientes.

Processo 7010437-83.2023.8.22.0002 – Sumiu com mais de R$ 65 mil que deveriam ser pagos em um inventário.

Processo 7002194-87.2022.8.22.0002 – Recebeu R$ 12.876,64 e esqueceu de repassar para o cliente.

Processo 7011782-55.2021.8.22.0002 – Pegou R$ 89.527,37 de um benefício do INSS e reteve integralmente.

Processo 7004480-67.2024.8.22.0002 – Deixou de pagar mais de R$ 52 mil em aluguéis do próprio escritório.

Processo 7009088-11.2024.8.22.0002 – Até advogado contra o município que agora o emprega.

COMO FOI POSSÍVEL?

A nomeação de José Assis dos Santos foi publicada na Portaria Nº 004/2025, assinada pelo presidente da Câmara, Haroldo Rodrigues Figueredo. Ou seja, não foi um erro burocrático: alguém realmente achou que era uma boa ideia colocar um advogado condenado e processado por diversos crimes na função de assessor jurídico.

O QUE DIZEM AS AUTORIDADES?

Até o momento, um silêncio ensurdecedor. Nenhuma justificativa foi dada para a nomeação. Mas também, o que se pode argumentar diante de tamanha afronta à moralidade e à própria legislação municipal?

Enquanto isso, a população de Cujubim assiste a mais um capítulo do teatro da impunidade, onde a lei vale para uns, mas para outros é apenas um pedaço de papel ignorado.

Resta saber se a sociedade civil e o Ministério Público vão deixar isso barato. O Brasil já tem problemas demais para engolir mais essa.

Fonte: AOR OLIVEIRA
O QUE DA NOTICIA (AOR OLIVEIRA)