Suspeitos de participar do assassinato de lutador brasileiro são presos em Belém

A polícia prendeu nesta terça-feira (3) dois suspeitos de assassinar o lutador de MMA (artes marciais mistas) Adriano Sylberth Santana Pereira, conhecido como Mamute, de 29 anos, morto dentro de sua casa nesta madrugada, no distrito de Outeiro, em Belém. A vítima morreu na frente da mulher e do filho. A Divisão de Homicídios investiga o crime.
Erick de Souza Silva, 22 anos, e Gabriel da Silva e Silva, 21, foram presos por policiais militares e apresentados na Delegacia de Homicídios do distrito de Icoaraci, em Belém. Ao delegado Carlos Ivan Pinheiro, titular da Delegacia, os presos negaram terem assassinado a vítima, mas confirmaram que estavam presentes no local do crime, dando apoio aos comparsas na execução. Ao todo, seriam quatro envolvidos na morte de Adriano. A motivação do homicídio ainda está sob investigação.
“A gente não descarta que a arma pode ter sido usada na morte do lutador”, explica o policial civil. O revólver passará por perícia. A arma pertence ao preso Erick. O suspeito nega que a arma tenha sido usada na morte de Adriano Mamute. Segundo ele, outro revólver calibre 38 foi usado no crime. Em depoimento, os presos citaram nomes de suspeitos de participação no crime.
O assassinato
Segundo a Polícia Civil, o lutador estava em sua casa quando, por volta de 23h30, bateram na porta dos fundos. Ao abrir, Adriano Mamute se deparou com três homens, todos com camisas no rosto e armados.
Os assaltantes pediram os aparelhos celulares de Adriano e da mulher. Quando estavam saindo da casa perceberam que a o lutador ainda estava vivo e voltaram para aplicar golpes de faca no peito da vítima que morreu no local.
Além de lutador com 30 lutas no cartel, Adriano tinha um emprego de eletricista naval, segundo a polícia. A Polícia Civil apurou também que Mamute não estava sendo alvo de ameaças que pudessem estar relacionadas ao crime.
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