SINOVAC : “A VACINA COVID DO JOÃO DÓRIA...”

Presa momentaneamente no Limbo Político entre a Capital Paulista, São Paulo, e o Palácio do Planalto, Brasília/DF, provavelmente, não por “Não” ser eficaz, bem produzida ou efetiva, a Vacina feita em convênio direto entre o Governo de São Paulo, leia-se João Dória, atual desafeto político do Presidente Jair Bolsonaro, e o Laboratório Chinês, justamente Pais onde se detectou primeiro a Doença Covid-19, por muitos chamada, ao meu ver, equivocadamente, de “Virus Chinês”, na atual “Guerra Quente” entre Oriente (China) e Ocidente (EUA), pela hegemonia econômica, militar e política Mundial, suplantando a própria antiga Guerra Fria, entre URSS x Ocidente, enquanto se aguarda possível liberação pelo Ministério da Saúde de Bolsonaro, a Sinovac (Sino de chinesa e Vac de Vacina) feita em conjunto com o Butantã, aguarda nos corredores estreitos da Política, não por normas técnicas, mas por critérios absolutamente políticos, a sua improvável liberação.

 

 

Antidoto Político para a Reeleição de Bolsonaro, em 2022, cujo maior concorrente, desde a Eleição em 2018, os Governadores Eleitos de São Paulo e Rio de Janeiro, politicamente os maiores Colégios Eleitorais do País, cujos Governadores Doria e Witzel, tão logo eleitos, do anonimato, para a sede dos respectivos Governos Estaduais, na esteira nacionalista de Bolsonaro, imediatamente passaram a traçar planos próprios com vistas ao Planalto, entrando em deliberada rota de colisão com o Presidente Jair, a Sinovac foi, desde já, uma jogada política de Dória, custe as vidas que custar, para sair na frente nas futuras eleições, chamando para si o título de “Salvador da Pátria”, um novo Oswaldo Cruz, ante a Covid, desconhecendo os esforços do Governo Central em buscar outras curas, como a Vacina de Oxford, ansiada pelo Governo Federal, sem a redia ideológica chinesa, mais alinhada com a Inglaterra, ora a desdenhar Doria, possivelmente a se tornar disponível, ainda que com certo atraso...

 

Dependente do Ministério da Saúde, bem como Anvisa e Órgãos congêneres para liberar a sua Vacina, Doria, com grande chance de êxito, ante ao silêncio, omissão ou recusa de Brasília, muito bem pode se valer do STF, que, dado as circunstâncias, e ferrenha oposição que tece, veladamente, a Bolsonaro, pode, muito bem, acolher pedido do Governador na Justiça, e negar primazia normativa ao Ministério, tal qual fez, ao atribuir a Prefeitos Municipais e Governadores, contrariando princípios constitucionais republicanos, mais eficácia e Legislação Local, ou casuísta, ante a Leis hierarquicamente superiores, Federais, como já o fêz, quando desautorizou, ineditamente, Bolsonaro, no começo da Pandemia, quando tentou o Presidente dispensar medidas isolacionistas dos Estados e Municípios frente a doença.

Estando em Jogo, parece-nos, não tanto a Saúde Pública, ou a Vacina que vai ser adotada, bem como a sua possível eficácia, parece-nos haver um censo comum de se evitar tudo que venha de Bolsonaro, ou da China, tudo isso, por seus própriose políticos fundamentos, nesse caso, absolutamente políticos, não salutares.

Então, enquanto se aguarda 2022: “Que venha a Pandemia. O Vírus agradece!!!”