SEGUNDO O JOSIAS DE SOUZA, A CORAGEM TEM LIMITES MAS A COVARDIA, NÃO. A INDIRETA É PARA O BOLSONARO

10 de maio de 2020 338

josias de souza
BOLSONARO CELEBRA PRACINHAS
 MAS IGNORA
 GUERRA ATUAL
A propósito do aniversário do Dia da Vitória, que marca o fim da 2ª Guerra Mundial, Jair Bolsonaro celebrou os heróis da Força Expedicionária Brasileira". Coisa muito bem lembrada. 
 
Durante todo o ano em que combateu o exército alemão na Itália, a FEB perdeu 462 pracinhas. Merecem ser enaltecidos. 
 
No penúltimo recorde contabilizado pelo Ministério da Saúde, o coronavírus fez em 24 horas um estrago maior, levando à cova 751 brasileiros. Para esses mortos, Bolsonaro costuma indagar: E daí? 

No total, o número de cadáveres da guerra sanitária já roça a casa dos 10 mil, superando em mais de 20 vezes a quantidade de caixas de madeira e de zinco vindas da Itália com os restos mortais dos pracinhas e depositados no Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra (RJ).
 

Dizia-se que era mais fácil uma cobra fumar cachimbo do que o Brasil participar da 2ª Guerra. Vem daí o lema da Força Expedicionária: A cobra está fumando
 
Hoje, é mais fácil o vírus fumar um charuto do que Jair Bolsonaro assumir as responsabilidades de um presidente na guerra contra a pandemia. 
 
A FEB simboliza o melhor de nosso povo: a união na adversidade e a coragem diante de qualquer desafio, anotou Bolsonaro nas redes sociais. 
 
Pena que na guerra sanitária a Presidência do capitão simbolize o pior que um pseudo-governante tem a oferecer: a desunião na adversidade e a fuga diante do desafio de assumir responsabilidades. 
 
Líderes certos fazem história. Certos líderes servem apenas para comprovar que a diferença histórica entre a coragem e a covardia é que a coragem tem limites. (por Josias de Souza)
 
A VISÃO DEMOCRÁTICA (POR CELSO LUNGARETTI )