QUANDO A POLÍTICA SE TORNA UM NEGÓCIO DE FAMÍLIA EM RONDÔNIA

3 de setembro de 2018 927

Em Rondônia, clãs querem governar por décadas

A Lei do nepotismo proíbe a contratação de parentes de políticos até terceiro grau; no entanto os clãs políticos de Rondônia querem se manter no poder a todo custo, indicando esposas, filhos, sobrinhos, primos e até o cachorro de estimação como candidatos nestas eleições.  O nepotismo - abuso que um eleito faz da sua posição para favorecer familiares - está sob escrutínio mais intenso do que nunca da opinião pública e da justiça brasileiras.

Porque Rondônia um estado não tão longínquo dos demais estados da Nação, temos verdadeiros clãs políticos formados por famílias tradicionais e com reduto político definido, onde já tivemos o patriarca eleito, e na cadeia sucessória vieram seus descendentes, se aglutinando e por consequência tiveram a mesma postura de má administração e tiveram seus direitos políticos cerceados pela justiça.

No caso eleitoral é diferente do nepotismo e não é atingido "súmula vinculante número 13" do STF. Isto posto que cada chefe do clã indica seus parentes mais próximos a cargos eletivos para assim tentam alcançar a vitória e permanecerem no poder.

O PREJUÍZO POLITICO

Nos últimos fins de semana tem sido um tormento para os comerciantes da feira do produtor rural e para os clientes, a desordem na divulgação dos candidatos em uma propaganda assustadora com som em alto volume incomoda a todos. Se o candidato pensa que essa prosopopeia propagandista lhe rende voto tá muito engando o tem feito perder a cada fim de semana.

O que temos vistos nos finais de semana ao redor da feira do produtor rural é uma verdadeira esculhambação política, onde não há o respeito pelo eleitor. É uma guerra em busca do voto, mais de uma forma irresponsável, sem o devido respeito aos feirantes e a seus clientes. Podemos até dizer que não é uma campanha mais sim uma convulsão social, chegando a provocar desentendimento entre os admiradores dos respectivos candidatos a quem os defende.  

AS DÚVIDAS DE MATILDE

Matilde continua como sempre a velha tricotadeira e bisbilhoteira, ai pergunta melhoria na saúde para o jeito novo de fazer política é colocar longarina, tv, e outros mobiliários Arnaldo, isto cura as pessoas, isto trata as pessoas, isto salva vida Arnaldo?

O mundo é feito de coincidências, mas ter um grande número de partos em um plantão noturno de um determinado médico é normal Arnaldo?

Matilde está de olho para ver como o jeito novo de fazer política, está fazendo saúde para uma instituição privada.

O FRACO SINDICATO

O sindicato dos servidores do município promoveu uma reunião com o executivo para cobrar os dois dissídios salariais, o deste ano e do ano passado, pelas conversas de bastidores não deu em nada, tudo isso pela fraqueza da diretoria sindical.

Se fosse um sindicato compromissado com as causas funcionais de seus filiados, a postura teria sido outra. Agora aceitar as alegações do executivo e saírem de cabeça baixa é o pior soneto já ouvido nas tardes ensolaradas as margens do Rio Jamari.

SEM CONTROLE E SEM MORAL

Matilde teve contato com uma parcela de usuários da saúde que estão reclamando da opressão, na saúde e muitos não tratam mais nada com o secretário e o sub, estão indo falar direto com o prefeito na intenção de encontrarem uma solução para seus problemas mais a que tudo indica o prefeito também não resolve nada.

BARRADO NO BAILE

Senador é expulso de uma empresa de construção civil – leia-se empresa privada.

O dito senador barbudo foi até a empresa Carrilho Construções na intenção de gravar um vídeo dizendo que havia colocado uma emenda parlamentar ali.

Só que a assessoria do senador esqueceu de avisa-lo que ali é uma empresa privada.

Ao chegar ao local todo empolgado, e dizendo o que queria fazer, o articuloso político foi convidado a se retirar do recinto pelos engenheiros da empresa.

Eita! É muita cara pau dizer que colocou emenda parlamentar em uma empresa de cunho nacional, para agafanhar votos com mentiras, cuidado eleitor se livra dessa assombração.   

O QUE DA NOTICIA (AOR OLIVEIRA)