Pabllo Vittar mandou um recadinho para quem disse que ela iria embora do Brasil se o Jair Bolsonaro ganhasse as eleições... ACEITA HATERS!!!! #ConversaComBial #PablloVittar
Pablo Vittar diz no Conversa com Bial que não sai do Brasil por causa de Bolsonaro

Ao ser perguntada pelo apresentador, no Programa do Bial, na madrugada desta quarta-feira (21), se sairia do Brasil com a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), a cantora Pablo Vittar respondeu, sob fortes aplausos: “Nenhum negro vai voltar pra senzala, nenhuma mulher vai voltar pro fogão e nenhum o gay vai voltar pro armário, meu amor”.
Em setembro de 2017, Pablo Vittar foi vítima da fake news de que sairia do Brasil caso Bolsonaro vencesse as eleições. O post, que pode ser visto abaixo, viralizou rapidamente e foi desmentido reiteradamente pela cantora.

Foto: Reprodução
Um mês antes, em agosto, Bolsonaro, que é conhecido por posições homofóbicas, declarou não saber quem é Pablo Vittar.
Ao final do programa, a cantora ainda deu um selinho no apresentador.
O país que mais mata LGBTs do mundo
No Brasil a cada 19 horas uma pessoa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis) é assassinada. O país e o que mais mata travestis e trans em todo o mundo.
Um relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), entidade que levanta dados sobre assassinatos da população LGBT no Brasil há 38 anos, registrou 445 homicídios desse tipo em 2017. O número aumentou 30% em relação ao ano anterior, que teve 343 casos.
Segundo o levantamento, 2017 foi o ano com o maior número de assassinatos desde quando a pesquisa passou a ser feita pelo movimento. De 130 homicídios em 2000, saltou para 260 em 2010 e para 445 no ano passado. Houve ainda um aumento significativo de 6% nos óbitos de pessoas trans no último estudo, de acordo com o grupo.
“Tais números alarmantes são apenas a ponta de um iceberg de violência e sangue, pois, não havendo estatísticas governamentais sobre crimes de ódio, esses dados são sempre subnotificados já que nosso banco se baseia em notícias publicadas na mídia, internet e informações pessoais”, diz o antropólogo e fundador do GGB, Luiz Mott, responsável pelo site “Quem a homofobia matou hoje”.