O PRIMEIRO PASSO DE UMA GRANDE CAMINHADA
Ainda bem não se aproxima o pleito eleitoral de 2020, e muitos pretensos candidatos começam a “pôr o bloco na rua”, falando de propostas e planos para suas atuações nos parlamentos municipais, e na gestão publica, nem sempre coerentes com as posturas por eles assumidas no seu dia-a-dia. A prática tem demonstrado que a conquista do poder a ninguém confere maior consciência social, tampouco seriedade política. Em alguns casos, chega-se até a constatar exatamente o contrario. “O homem é produto do meio”, haverá quem argumente e, assim, consiga explicar o que ocorre o que com tais personagens. Mas explicar não é mesmo que justificar.
E, se explicar não é justificar, também compreender não é aceitar.
Hoje, o povo compreende o processo de deterioração que muitos homens públicos sofrem no que diz respeito a virtudes, como a autenticidade, dentre outras. Mas já não mais aceita verificar passivamente tal afastamento entre prática e discurso.
Pelo contrário, anseia por uma transformação radical no quadro político, deseja fortemente ver banidos nas maquinas públicas os elementos que não contribuem para o progresso comunitário, os elementos que faltam para com suas responsabilidades no trato dos negócios públicos, que vendem a terceiros o poder que lhes é confiado pelos eleitores.
Faz-se, portanto, cada vez mais necessário bater na velha tecla da conscientização quanto ao poder do voto, lembrar a cada cidadão em particular e à comunidade no seu aspecto coletivo, conjuntural, que é por meio da cédula depositada na urna que se pode dar o primeiro passo rumo à modificação das relações entre povo e podres públicos. Toda longa caminhada começa com o primeiro passo. Não bastarão, portanto, as mobilizações comunitárias que se empreendam posteriormente, no sentido de buscar garantir o atendimento de um interesse social, se na hora de se fazer a escolha dos ocupantes de cargos eletivos não se tiver optado por nomes saídos verdadeiramente da comunidade, que possuam não apenas o conhecimento mas sobretudo a vivencia, das agruras que inspiram sentimentos contrários à alegria de viver naqueles que têm no trabalho diário muito mais uma penitência contínua do que a garantia de seu bem-estar e do de suas famílias.
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