O BOICOTE INCONSEQUENTE AO GOVERNO BOLSONARO
Não sou nenhum Nostradamus. Nem “improvisado”. Tomara que não aconteça. Mas estou enxergando a possibilidade de uma tragédia política para 2022. A volta da esquerda ao poder. Em conluio com os patifes do tal “Centrão”.
Não se pode equiparar o indesejável, aquilo que não se quer, com a realidade que poderá surgir no “amanhã”. Com a realidade porvindoura. “Querer” é uma coisa. “Acontecer” é outra. E essa consciência desalentadora sem dúvida pode reforçar o empenho para que se evite o indesejado. Se evite um “amanhã” que não se quer.
Segundo palavras do Ministro Gilmar Mendes, do STF, “o PT tem dinheiro suficiente para voltar e se manter no poder até 2038”. Essa afirmação do “Supremo” Ministro não é de se desprezar, considerando a “poupança” de 10 trilhões de reais que os ladrões do erário fizeram enquanto governaram, de 2003 a 2018.
Nelson Rodrigues, por seu turno, escreveu uma grande verdade, lamentavelmente pouco difundida: ”a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”.
O pífio Produto Interno Bruto-PIB, do Brasil, em 2019,durante o primeiro ano do Governo Bolsonaro,que segundo o IBGE ,equivale a 7,3 trilhões de reais, crescendo somente 1,1% em relação ao ano anterior, demonstra com clareza solar que a economia brasileira não está crescendo como desejado pela área econômica do Governo , ficando nas últimas posições do “ranking” mundial.
Mas essa “atraso” no desenvolvimento econômico brasileiro não pode ser atribuído à culpa,à AÇÃO do Governo, porém à sua INAÇÃO, à sua OMISSÃO, frente à AÇÃO dos Poderes Legislativo e Judiciário federais, os verdadeiros responsáveis por esse baixo crescimento, totalmente “aparelhados” que foram pela esquerda ,e seus “comparsas”, nos moldes dos manuais do comunista Antônio Gramsci ,a partir de 1985,cujas pautas prioritárias consistem mais em “atrapalhar”,”boicotar”,ao máximo, tanto quanto possível, a governabilidade do país, com um único objetivo em mente: a retomada do poder nas eleições de outubro de 2022.
Com isso, Bolsonaro está pagando um alto preço político por não ter se submetido “a contento”(deles), de “corpo e alma “, ao “toma lá-dá-cá” tradicional, na dimensão do que era praticado antes, pelos governos passados, de 1985, até 2018,ou seja ,por ter reduzido consideravelmente esse regime de “troca-troca” nojento de verbas, conchavos,barganhas,, favores, cargos, e tolerância ilimitada à corrupção.
O grande problema está na reduzida parcela da população e de eleitores brasileiros que têm consciência exata dessa “armadilha” montada contra Bolsonaro. Uns até garantem que o percentual da população que teria essa capacidade de discernimento não passaria muito de 5% (cinco por cento). E tenho a “ousadia” e a “coragem” de afirmar que concordo com essa avaliação , porque não me envolvo, jamais me envolvi ou me envolverei com política, à “caça” de votos.
Será que o povo brasileiro “escaparia” do quadro pintado por Nelson Rodrigues,e que se referia à “humanidade”, não ao “Brasil”?
Vejo com certo pessimismo os resultados “eleitorais” pró- Bolsonaro na eleição de 2022,em decorrência da campanha governamental de combate sem tréguas à corrupção no serviço público. Creio que a maioria do povo nem condena tanto a corrupção. É bastante tolerante.
Mas, paradoxalmente ,essa “fama” (de ladrão) pode até ajudar. Já não disseram por aí que “o ‘fulano-de-tal’ rouba , mas faz”?
Desde que tenha acesso a algum assistencialismo governamental barato, a um miserável prato de comida, diversão, lazer e a alguns outros valores menores do ser humano, fica “tudo bem”!!!
Qual a parcela do povo que pensa assim? Será que ela é maioria? E se for maioria, como ter alguma esperança na “democracia” praticada por essa gente, capaz de eleger a pior escória da sociedade para governar e legislar? Nesse clima político, a quem, afinal, estaria servindo a “tal” democracia?
O que teria acontecido com a eleição de Bolsonaro ,em outubro de 2018,contrariando toda a tradição do eleitorado brasileiro, que normalmente sempre foi pela “escolha do pior”, do que mais “enrola”, “mente”, e “rouba” ? O que fez os brasileiros romperem com as suas tradições políticas de escolherem tipos como os “ Jânio Quadros”, ”Collor de Mello”,”José Sarney”, ”FHC”, Lula”, ”Dilma” e “Temer”?
Na verdade a eleição de Bolsonaro não passou de um “acidente de percurso” da (pseudo)democracia brasileira, quando , excepcionalmente, e “graças a Deus”, foi rompida a tradição da escolha do “pior”.
A consequência foi a de que todos os que direta ou indiretamente tiveram alguma ligação, influência , ou foram “herança” política desses ex-Presidentes,” infiltrados” no Congresso Nacional, ou no Supremo Tribunal Federal, se reuniram e acertaram uma sólida “frente” para boicotar o Governo Bolsonaro ,a fim de retomarem o governo perdido em 2018,reimplantando o “toma lá-dá-cá”.
Por isso devemos “torcer” no sentido de que a maioria do eleitorado brasileiro não tenha “memória curta” nas eleições de 2022,e lembre quem boicotou o Governo Bolsonaro . E expulse essa corja da vida política para sempre.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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