O BOICOTE INCONSEQUENTE AO GOVERNO BOLSONARO

7 de março de 2020 364

Não sou nenhum Nostradamus. Nem “improvisado”. Tomara que não aconteça. Mas estou enxergando a possibilidade de  uma  tragédia política para  2022. A volta da esquerda ao poder. Em conluio com os patifes do tal “Centrão”.                            

Não se  pode equiparar o indesejável, aquilo que não se quer, com a realidade  que poderá surgir  no “amanhã”. Com a realidade porvindoura.  “Querer” é uma coisa. “Acontecer” é outra. E essa consciência desalentadora sem dúvida pode reforçar o empenho para que se evite o indesejado. Se evite um “amanhã” que não se quer.

 Segundo  palavras  do Ministro Gilmar Mendes, do STF, “o PT tem dinheiro suficiente  para voltar e se manter no poder até 2038”. Essa afirmação   do “Supremo” Ministro não é de se desprezar, considerando a “poupança” de 10 trilhões de reais que os ladrões do erário fizeram  enquanto  governaram, de 2003 a 2018.

Nelson Rodrigues, por seu turno, escreveu uma grande verdade, lamentavelmente  pouco  difundida: ”a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”.

O pífio Produto Interno Bruto-PIB, do Brasil, em 2019,durante o primeiro ano do Governo Bolsonaro,que segundo o IBGE ,equivale a  7,3 trilhões de reais, crescendo somente 1,1% em relação ao ano anterior, demonstra com clareza solar que  a economia brasileira não está crescendo como desejado pela área econômica  do Governo , ficando  nas últimas posições do “ranking” mundial.

Mas essa “atraso” no desenvolvimento econômico  brasileiro não pode ser atribuído à culpa,à AÇÃO do Governo, porém à  sua INAÇÃO, à sua OMISSÃO, frente à AÇÃO  dos Poderes Legislativo e Judiciário federais, os verdadeiros responsáveis por esse baixo crescimento, totalmente “aparelhados” que foram pela esquerda  ,e seus “comparsas”, nos moldes dos manuais do  comunista Antônio Gramsci ,a partir de 1985,cujas pautas prioritárias consistem  mais em “atrapalhar”,”boicotar”,ao máximo, tanto quanto possível, a governabilidade do país, com um único objetivo em mente:  a retomada do poder nas eleições de outubro de 2022.                                                                                                               

Com isso, Bolsonaro está pagando um alto preço político por não ter se submetido “a contento”(deles), de “corpo e alma “, ao “toma lá-dá-cá” tradicional, na dimensão do que era  praticado antes, pelos governos passados,  de  1985, até 2018,ou seja ,por  ter reduzido   consideravelmente esse  regime de “troca-troca” nojento de verbas, conchavos,barganhas,, favores, cargos, e tolerância ilimitada  à corrupção.

O grande problema está na reduzida parcela da população e de  eleitores brasileiros  que têm consciência  exata dessa “armadilha” montada  contra  Bolsonaro. Uns até garantem que o percentual da população que teria essa capacidade de discernimento  não passaria muito de 5% (cinco por cento). E tenho a “ousadia” e a “coragem” de afirmar que concordo com essa avaliação ,  porque não me envolvo, jamais me envolvi  ou me envolverei  com  política, à “caça” de votos.

Será que o povo brasileiro “escaparia” do  quadro pintado  por Nelson Rodrigues,e  que se referia à “humanidade”, não ao “Brasil”?

Vejo com certo pessimismo os resultados “eleitorais” pró- Bolsonaro na eleição de 2022,em decorrência  da campanha governamental de combate sem tréguas à corrupção no serviço público. Creio que a maioria do povo nem condena tanto a corrupção.  É bastante tolerante.              

Mas, paradoxalmente ,essa “fama” (de ladrão)  pode até  ajudar.  Já não disseram por aí que  “o ‘fulano-de-tal’  rouba , mas  faz”?                                                                                                                                               

Desde que tenha acesso a algum assistencialismo governamental  barato, a um miserável  prato de comida, diversão, lazer  e a alguns outros valores menores do ser humano, fica  “tudo bem”!!!

Qual a parcela do povo que pensa assim? Será que ela é maioria? E se for maioria, como ter alguma esperança na “democracia” praticada por essa gente, capaz de eleger a pior escória da sociedade para governar e legislar? Nesse clima político, a quem, afinal, estaria servindo a “tal” democracia?

O que teria acontecido  com a eleição de Bolsonaro ,em outubro de 2018,contrariando toda a tradição do eleitorado brasileiro, que normalmente sempre  foi  pela  “escolha do pior”, do que mais “enrola”, “mente”, e “rouba” ? O que fez os brasileiros  romperem  com as suas  tradições  políticas  de escolherem tipos  como os  “ Jânio Quadros”, ”Collor de Mello”,”José Sarney”, ”FHC”, Lula”, ”Dilma” e “Temer”?

Na verdade a eleição de Bolsonaro não passou de um “acidente de percurso” da (pseudo)democracia brasileira, quando , excepcionalmente, e “graças a Deus”,  foi rompida a tradição da escolha do “pior”.

A consequência foi a de que todos os que direta ou indiretamente tiveram alguma ligação, influência , ou foram “herança” política desses ex-Presidentes,” infiltrados” no Congresso Nacional, ou no Supremo Tribunal Federal, se reuniram e  acertaram  uma sólida  “frente” para boicotar o Governo Bolsonaro ,a fim de  retomarem o governo perdido em 2018,reimplantando o “toma lá-dá-cá”.

Por isso devemos “torcer” no sentido de que  a maioria do eleitorado brasileiro não tenha “memória curta” nas eleições de 2022,e lembre  quem boicotou o Governo Bolsonaro . E  expulse essa corja da vida política para sempre.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

 

O CONTRAPONTO

Sérgio Alves de Oliveira