Nordahl Lelandais incorre numa pena de prisão perpétua

16 de fevereiro de 2018 536

Finda a investigação ao desaparecimento de Maëlys de Araújo, seguir-se-á uma nova fase, a do julgamento do responsável pelo crime.

 

Familiares e vizinhos pedem o castigo máximo para o homem responsável pela morte da lusodescendente de nove anos, que desaparecera na madrugada do dia 27 de agosto.

O Dauphine Libere analisou as possíveis penas que poderão ser aplicadas ao ex-militar de 34 anos e o futuro que se avizinha não é, de todo, promissor.

Nordahl Lelandais alegou ter matado a menina de forma acidental, algo que, a comprovar-se, poderia atenuar a pena, uma vez que seria julgado por homicídio involuntário. A pena poderia ir no máximo até 20 anos de prisão, escreve esta publicação francesa.

Contudo, recorde-se, a morte de Maëlys não é o único crime a constar no registo de Nordhal.

O ex-militar é suspeito de estar envolvido no desaparecimento de outro militar francês, Arthur Noyer, que não é visto desde abril. Nordahl é mesmo arguido neste caso, situação que pode influenciar a sentença.

Assim, acredita-se que, findas as investigações, Nordahl Lelandais deve ser julgado por sequestro e assassinato. Uma qualificação de crime que pode ainda evoluir e incluir violação, se as evidências o provarem.

Se assim for, Nordahl não escapará a uma pena de prisão perpétua.

Contudo, este é um processo cujo desfecho só se deverá conhecer em 2019, diz a imprensa francesa.