Nomeação de ex-deputada a cargo na Casa Civil provoca polêmica, objetivo do governador é fortalecer equipe, apoio financeiro aos ribeirinhos
Cassol – Após a demissão pelo governador Marcos Rocha, (União) do chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, no início fevereiro outras mudanças ocorreram na equipe de governo. Na Casa Civil, Rocha empossou seu parceiro de longa data, Elias Rezende, após mais de um mês respondendo “interinamente” pelo mais importante cargo político do governo. Recentemente assumiu o cargo de adjunto de da Casa Civil o experiente político Carlos Magno, que chefiou a Casa Civil no governo Ivo Cassol. Magno também foi prefeito de Ouro Preto do Oeste em mais de uma oportunidade, além deputado federal e estadual. Esta semana Rocha empossou a ex-deputada federal, Jaqueline Cassol, que nas eleições de 2022 concorreu ao Senado, quando tinha chances reais de conseguir mais um mandato federal, a cargo importante na Casa Civil.
Reforço – A nomeação de Jaqueline, que é irmã do ex (prefeito, governador, senador) Ivo Cassol, uma das maiores lideranças na política regional provocou comentários nas redes sociais, a maioria, criticando o ato. Ocorre que Rocha está no segundo mandato seguido e pretende permanecer na política regional, inclusive é um dos nomes a disputar uma das duas vagas ao Senado nas eleições gerais de 2026. Confirmando sua candidatura, terá que renunciar em abril do próximo ano, seis meses antes das eleições. O vice, Sérgio Gonçalves (União) é irmão de Júnior, que distribuía as cartas no Governo Rocha. Sérgio terá condições de disputar a reeleição a governador, após Rocha renunciar ao cargo, para concorrer ao Senado. Candidato, Sérgio provavelmente não fechará parceria com Rocha, e o irmão (Júnior), articulador político em potencial certamente irá ignorar Rocha.
Organizando – Na hipótese, considerada real, de Sérgio concorrer à reeleição, colocará nomes ligados a ele nas secretarias estratégicas como Casa Civil, DER, Agricultura, hoje ocupada por Luiz Carlos, marido de Jaqueline, que realiza um trabalho considerado eficiente, além da Ação Social, que tem à frente a Primeira Dama, Luana Rocha, que formata uma candidatura a deputada federal. As eleições parecem distantes, mas estamos a 18 meses do primeiro turno, que ocorrerá no primeiro domingo de outubro de 2026, dia 4. Política não é para amadores e exige visão, estratégia, composição e recursos financeiros, dentre outras ações. A chegada de Jaqueline na Casa Civil para trabalhar junto com Carlos Magno, não ocorreu por acaso, mas certamente um planejamento-futuro de Rocha e Elias Rezende, hoje o nome forte no governo, que chefia a Casa Civil. Magno e Jaqueline são lideranças políticas consolidadas no interior do Estado.
Ribeirinhos – O Governo do Estado, via Secretaria de Ação Social (SEAS) está entregando à população ribeirinha cestas básicas e água potável, com apoio dos municípios, Assembleia Legislativa, entidades e sociedade organizada. Segundo o governador Marcos Rocha (União), também será liberado um auxílio financeiro de R$ 1 mil durante três meses às famílias impactadas pela enchente, após o trabalho de cadastramento, que sendo realizado por assistentes sociais e psicólogos da SEAS. “A gente vai estar disponibilizando auxílio financeiro no valor de mil reais por três meses. As famílias estão sendo catalogadas pelas nossas assistentes sociais e psicólogas”, afirmou a titular da SEAS, e Primeira Dama, Luana Rocha.
Dois pesos... – A morte do Papa Francisco foi bastante explorada pelos políticos em todos os níveis. No mesmo período de óbito do nome maior da Igreja Católica, cerca de dez pessoas perderam a vida na BR 364, no chamado “Corredor da Morte” (700km Porto Velho-Vilhena) devido a acidentes fatais. As tribunas das câmaras de vereadores, Assembleia Legislativa, Câmara Federal e Senado foram bastante utilizadas para pronunciamentos lamentando a morte do Papa, mas os rondonienses, que perderam a vida na fatídica 364, que continua sem manutenção adequada e necessitando urgentemente de restauração do alicerce construído na década de 60, sem condições de atender a demanda de veículos atual, tanto em peso como quantidade pouco foram lembrados. Recentemente o Ministério dos Transportes aprovou, via licitação, a terceirização do trecho Porto Velho a Vilhena com duplicação de 110km e terceiras pistas em pontos críticos, quando o ideal seria duplicação-já. A Bancada Federal, principalmente, precisa –e deve– ser mais proativa.
Respigo
A próxima semana será curta em termos de produtividade política, social e economicamente. Quinta-feira será feriado nacional (1º de maio) Dia do Trabalho, feriado nacional +++ Provavelmente os órgãos públicos (federal, estadual e municipal) estarão fechados também na sexta-feira (2), não somente por questão de economia, mas de coerência, porém até o fechamento da coluna não foi decretado Ponto Facultativo na sexta-feira +++ O assunto já foi motivo de inúmeras reclamações da população, mas continua da mesma forma. A entrada do Supermercado Gonçalves em Porto Velho, na BR 319 (Avenida Jorge Teixeira) no sentido Trevo do Roque à rotatória do Assai é perigosa e favorece a acidentes +++ A entrada fica em seguida ao cruzamento da 319 com a Avenida Calama, prejudica a entrada ao supermercado e favorece engarrafamento com os veículos impedindo a passagem dos que transitam pela Calama, mesmo com o semáforo aberto +++ Há tempos a entrada do mercado deveria ser fechada e os veículos direcionados para o acesso da rua Buenos Aires. Ou será necessária uma tragédia para que o problema seja resolvido?
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