NA POLÍTICA COMO NO FUTEBOL, ONTEM FOI O DIA DO ÓBVIO ULULANTE
No primeiro dia do julgamento por meio do qual a primeira turma do STF tornará réus os principais golpistas do 11.01.23, uma montanha impressionante de provas de todo tipo soterrou a defesa dos que todos sabemos serem culpados no mais alto grau.
Percebeu-se que os cúmplices do vilão maior já o atiraram ao mar, repetindo o procedimento que ele próprio sempre adotou com aqueles que o serviam, quando se tratava de salvar a própria pele.
Assim, os advogados deles mal contestavam as condutas da Polícia Federal, da Procuradoria Geral da República e do Supremo Tribunal Federal, empenhados, isto sim, em tentarem tornar crível a lorota de que os figurões que defendem estavam no meio de toda a confusão, mas não moveram uma palha para derrubar e assassinar o presidente democraticamente eleito.
Os patronos do Jair Bolsonaro poderiam alegar o mesmo sobre eles todos, mas nem crianças do jardim da infância acreditariam.
Pelo cheiro da brilhantina, antecipo, sem o mais ínfimo receio de errar, que ele sairá desse julgamento como réu, a caminho de inevitável condenação nos que virão em seguida, salvo se voltar a esconder-se em alguma embaixada da antiga cortina de ferro (as voltas que o mundo dá!) ou na Disneylândia (se o imprevisível Trump já não tiver desencanado dele como serviçal tropical).
Mas, a estapafúrdia ida do Eduardo Bolsonaro para espalhar fake news noutras freguesias tem todo jeitão de ser o plano Z para depois que os demais planos infalíveis floparem: apoiar o bananinha na eleição presidencial de 2026.
Parece ter esquecido que o Lula tentou a mesmíssima jogada quanto estava tão inelegível quanto Bolsonaro estará no próximo ano. A única diferença foi que Lula se fez substituir por um afilhado político sem nenhum carisma ao invés de por um filhote grosseirão metido a besta.
E o desfecho promete ser também o de dar com os burros n'água, já que no Brasil, manda quem tem mandato podero$o e obedece quem tem juízo. Depois de muito jogo de cena e das escaramuças previsíveis, o candidato da extrema-direita só não será o governador Tarcísio de Freitas (SP) se ele não quiser. Quererá.
TÉCNICO QUE NÃO SERVE PARA JOGO GRANDE -- Quanto ao futebol, a goleada da Argentina já se desenhara quando, na semana passada, os campeões do mundo derrotaram o forte selecionado do Uruguai em Montevidéu e nosso escrete precisou de um gol lotérico para, jogando muito mal, vencer a Colômbia em Brasília.
Não deu outra. Perdidinho da Silva, Dorival Jr. escalou seis jogadores diferentes para iniciarem a partida e, em apenas 12 minutos, já perdia por 2x0, fora o baile.
Repetindo a tolice do Felipão nos 7x1 contra a Alemanha, enfraqueceu o setor que os adversário tinham de melhor, o meio de campo. Os hermanos até foram caridosos, pois poderiam ter facilmente marcado o dobro de gols, se quisessem.
Nas oito partidas que nossa seleção disputou com Dorival Jr. no banco, o aproveitamento até que não foi tão ruim (62,5%), levando em conta que o Equador, segundo colocado, está com 61%.
Mas, ficou evidenciado que ele não é técnico para jogos grandes, de forma que precisaremos de alguém bem melhor na Copa propriamente dita.
O vareio que levamos da Argentina provavelmente agilizará sua substituição, embora talvez fosse preferível mantê-lo nos quatro jogos inúteis que restam das eliminatórias sul-americanas (a classificação do Brasil são favas contadas) e fazer uma escolha mais criteriosa.
Eu iria de Jorge Jesus, porque o Flamengo de 2019. por ele treinado, foi o clube brasileiro que mais honrou nossas tradições futebolísticas no presente século. (por Celso Lungaretti)
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