“Menino do Acre” não divide dinheiro da venda dos livros com amigo e é processado

O universitário acreano Bruno Borges, que em 2017 ficou mundialmente conhecido como “Menino do Acre”, agora volta a virar notícia na mídia após ser processado pelo melhor amigo, Márcio Gaiote, que o ajudou na ornamentação do quarto deixado por Bruno quando resolveu sair de casa e passou vários dias desaparecido. O não compartilhamento do dinheiro da venda dos livros teria motivado o conflito entre os jovens.

Na época, em um contrato encontrado pela polícia o estudante se comprometia a repassar um total de 4% dos lucros obtidos com a venda dos livros da primeira edição da Teoria da Absorção do Conhecimento (TAC), escrita por ele em forma de códigos traduzidos a mando do pai, o empresário Athos Borges. Mas segundo consta, Bruno não teria repassado o dinheiro ao amigo que entrou com uma ação judicial.

Os advogados de Márcio solicitaram à 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, que as contas bancárias das editoras Saraiva e Arte e Vida tenham os montantes bloqueados, na esperança que ele receba o que foi firmado no contrato. Informações divulgadas pela imprensa apontam que o “Menino do Acre” teria lucrado quase meio milhão de reais com o plano.

A juíza Thais Kalil não aceitou o pedido de bloqueio das contas das editoras e intimou Bruno para uma audiência que deve acontecer em até 15 dias.