Mansão em que Galvão Bueno mora em Londrina corre risco de ser penhorada.

22 de junho de 2023 121

A mansão em que Galvão Bueno mora atualmente, em Londrina (PR), corre risco de ser usada para pagar uma dívida do narrador com um fundo de investimentos. A última movimentação do processo, iniciado em 2018 pelo Fundo de Investimentos NPL Brasil l, foi a avaliação do imóvel do narrador. O laudo com os valores ainda não foi divulgado.

Em contato com o UOL, Leticia Galvão Bueno, filha do jornalista, afirmou não se tratar de uma vistoria para penhora. Ela afirma que o imóvel foi dado como garantia dentro do processo e as avaliações são "ritos processuais comuns" em casos assim.

Segundo a jornalista Fabíola Reipert, a dívida é superior a R$ 20 milhões. Leticia, que também é citada no processo, diz que o valor é "infinitamente menor".

A mansão em questão fica em um condomínio fechado com campo de golfe em Londrina e é onde o narrador vive atualmente com sua esposa, Desirée Soares, também citada no processo.

A defesa de Galvão já havia questionado as qualidades do avaliador. Nos autos, alega que "o valor dos honorários seria excessivo, e que o perito não teria as qualificações exigidas para a avaliação". O magistrado Abelar Baptista Pereira Filho, da 6ª Vara Cível de Londrina, entendeu que o profissional estaria apto para o trabalho, rejeitando as impugnações da defesa.

Até o momento, os quatro processos contra o locutor que tramitam na cidade de Londrina são públicos. A filha do jornalista afirmou ao UOL que a família entrará com pedido de segredo de Justiça.

Procurado pelo UOL, o fundo de investimentos não quis se posicionar sobre esse assunto.

Dívida original era com Banco do Brasil.

A dívida é de 2018, quando Galvão Bueno ficou inadimplente com o Banco do Brasil. A NPL Brasil l comprou a dívida, e o narrador passou a dever para o fundo de investimentos.

Em sua versão, a filha de Galvão explica que o processo se trata de uma negociação empresarial com a instituição financeira. "Os procuradores de Galvão Bueno sempre estiveram dispostos a negociações e inclusive já estavam em termos finais com a instituição financeira original até que o processo foi adquirido pelo fundo", explica.

 

Fonte: Nicole D´Almeida Colaboração para o UOL, em São Paulo