Maconha medicinal: quando desobedecer a lei e a justiça é ato de amor

Uma associação de pacientes do Rio está fornecendo óleo de maconha medicinal para um grupo de pessoas mesmo sem autorização judicial para isso.
A associação chama a prática de “desobediência civil pacífica”. Já declarou isso inclusive para a Justiça. Presidida pela advogada Margarete Brito, a Apepi (Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal) ensina famílias a cultivar a maconha, faz a ponte entre médicos e pacientes e tem parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em eventos e pesquisas sobre o tema.Margarete é mãe de Sofia, 10, que tem uma síndrome rara (CDKL5). Ela foi a primeira do país a obter aval da Justiça para cultivar Cannabis em casa e dela extrair o remédio para aliviar as convulsões da filha. Isso foi em 2017. A história inspirou outras pessoas com problemas de saúde, que hoje são associadas da Apepi.
As informações são de um reportagem de Cláudia Collucci na Folha de S.Paulo.