LIXO HOSPITALAR: COMO SE DÁ O DESCARTE E QUAIS RISCOS ELE PODE PROPORCIONAR?
Já pensou nos problemas ambientais causados pelo descarte incorreto de lixo hospitalar?
Os resíduos hospitalares ou de serviços de saúde são aqueles provenientes do atendimento a pacientes ou de qualquer estabelecimento de saúde ou unidade que execute atividades de natureza de atendimento médico, tanto para seres humanos quanto para animais. Esses tipos de resíduos também podem ser encontrados em locais como centros de pesquisa e laboratórios de farmacologia.
Tais materiais podem representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não houver adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos diferentes tipos de resíduos gerados como, materiais biológicos contaminados com sangue ou patógenos, peças anatômicas, seringas e outros materiais plásticos; além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, inflamáveis e até radioativas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar gerado - da origem ao destino (aterramento, radiação e incineração). Estas regras atingem hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios, necrotérios e outros estabelecimentos de saúde. O objetivo da medida é evitar danos ao meio ambiente e prevenir acidentes que atinjam profissionais que trabalham diretamente nos processos de coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação
De acordo com um estudo feito pelo Hospital Albert Einstein, o maior risco ambiental a partir dos resíduos hospitalares é representado pelo chamado lixo infectante. Caracteriza-se pela presença de agentes biológicos como sangue e derivados, secreções e excreções humanas, tecidos, partes de órgãos, peças anatômicas; além de resíduos de laboratórios de análises e de microbiologia, de áreas de isolamento, de terapias intensivas, de unidades de internação, assim como materiais perfuro cortantes.
Ainda de acordo com o estudo feito pelo Hospital Albert Einstein, o lixo infectante deve ser separado do restante do lixo hospitalar, sendo o treinamento de funcionários para esta função uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente no Brasil. No entanto, desconhece-se a efetiva separação e destinação de tal tipo de lixo pelos milhares de hospitais brasileiros, assim como pela maioria dos hospitais no mundo. Umas das práticas utilizadas é a incineração de lixo infectante, porém formam-se cinzas contaminadas com substâncias nocivas à atmosfera, como as dioxinas e os metais pesados, que aumentam a poluição do ar. O processo gera emissões que podem ser mais tóxicas do que os produtos incinerados.
Mais todas essas regras são colocadas de lado pela Prefeitura de Ariquemes, e não há efetivação de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente do Município.
O SISAN – não cumpri as normas e muito as diretrizes que compõem o descarte do lixo hospitalar, por outro lado o aterro sanitário de Ariquemes não é adequado para receber o lixo hospitalar, não possui incinerador, não possui câmara fria, e se formos enumerar o que precisa teríamos de usar umas dez laudas.
E ai, quem fiscaliza – os vereadores?
Mais quando surge um vereador com coragem de vir a público e apontar o errado como foi o caso do Vereador Amorim, este foi taxado de mentiroso pelo alcaide da cidade.
E será que a população sabe dos riscos que sofrem por conta da irresponsabilidade dos administradores que usam um jeito novo de fazer política para se resguardar dos erros cometidos.
CATANDO LIXO
Matilde revela que já viu o secretário de meio ambiente do município por umas três vezes catando lixo na praça da rodoviária pela manhã bem cedo. Bela iniciativa, se não fosse o descaso da fiscalização para o descarte do lixo hospitalar, será se o secretário já teve a consciência voltada para esse detalhe do lixo hospitalar? Ou até mesmo teve a preocupação de passar perto da rodoviária lá pelas 11 horas para sentir o mau cheiro que exala naquele local e que serve de cartão de visita para quem chega de ônibus a Ariquemes?
É ficar catando lixo fazendo o papel que a Prefeitura já paga uma empresa para executar esse serviço, não seria desperdiço de dinheiro público. Mais tudo é esse o jeito novo de fazer política.
DE PORTÃO ABERTO
Matilde capitou a informação da Prefeitura de Ariquemes, que por meio da Secretaria Municipal de Obras informa para a população que o Cemitério São Sebastião e o Cemitério São Francisco de Assis, passam a ter os portões abertos, 24 horas por dia. A medida visa facilitar as visitas de familiares e amigos que em virtude do horário antigo não conseguiam acesso ás lápides de seus entes queridos. A Policia Militar e a Guarda Municipal de Trânsito, também passaram a fazer patrulhamento ostensivo em ambos os cemitérios que por muitas vezes foram alvos da ação de vândalos. Dúvidas podem ser esclarecidas em horário comercial, no escritório de atendimento ao público, ou pelo telefone (69) 9.8472-7644. Na opinião de Matilde essa atitude não resolve nada pelo ao contrário só piora a situação dos usuários de droga que usam esse lugar como refúgio. E mais a polícia não consegue nem dá conta de prender os bandidos e traficantes que estão soltos na rua, vai patrulhar casa de morte, que não voltam mais e não ofendem a ninguém, só mesmo o jeito novo de fazer política, com essas ideias mirabolantes.
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