Ler é saber

4 de dezembro de 2018 533

Um achado japonês diz que o pai que quer bem ao filho o faz viajar ou ler. A leitura de livros, jornais, revistas é o meio mais fácil e econômico para conhecer o mundo em que vivemos e enriquecer nossa personalidade. O editor Luiz Schwarcz, na Entrevista de Segunda (Folha, 3/12) "A livraria como ponto cultural deve existir", sugere criarmos redes de solidariedade para incentivar o uso do livro de papel, especialmente face à crise gerada pela leitura digital. Mas esta, por ser muito rápida, dificulta a reflexão. É preciso parar para pensar sobre o que estamos lendo. De outro lado, editoras e livrarias que trabalham com os livros impressos deveriam criar mecanismos de cálculo de tiragem e controle de estoque de modo a atender rapidamente às demandas. Estou cansado de receber reclamações de estudantes universitários pela não reedição de livros didáticos meus, há tempo esgotados. Há lógica em não reeditar um livro esgotado? Se fosse ruim estava encalhado! Como exigir bônus sem ônus?

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Salvatore D' Onofrio 
Dr. pela USP e Professor Titular pela UNESP 
Autor do Dicionário de Cultura Básica (Publit)
Literatura Ocidental e Forma e Sentido do Texto Literário (Ática)
Pensar é preciso e Pesquisando (Editorama)
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