Laudo da Perícia não comprovou versões da tripulação e nem do primeiro Delegado

Perícia Científica realizou um intenso trabalho pericial, isso já faz mais de quatro anos, com o objetivo de subsidiar o esclarecimento da morte do servidor da Secretaria de Educação de Rondônia.
A reprodução simulada está devidamente documentada conforme Laudo de Exame de Reconstituição Nº 305/SCV/IC/2014, contendo detalhado relatório dos trabalhos periciais desenvolvidos.
O primeiro Delegado que conduziu o caso, encerrou o inquérito às pressas. Contudo, os exames periciais demonstraram que as suas conclusões passaram ao largo da verdade dos fatos. Assista o vídeo das descabidas alegações do Delegado nos links abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=dsxGWaRKO-E&feature=player_embedded
https://www.youtube.com/watch?v=dsxGWaRKO-E&feature=youtu.be
https://www.facebook.com/orlando.choquepataturpo/videos/2254956854738654/
Quanto as versões da tripulação, a Perícia só conseguiu provar que o comandante e o piloto teriam ouvido um barulho semelhante ao de um “corpo caindo nas águas” do rio Madeira. Porém, o piloto e comandante esqueceram de “combinar com os russos”, pois declararam na Marinha e na Delegacia que o barulho foi parecido com estouro de pneu.
Não foi o barulho de um tiro?
Outro fator importante nessa “estória” do socorro, foi que a Perícia deu cem por cento de certeza de que há sinal de telefonia móvel e fixa no local apontado, e dessa forma, toda a tripulação deveria imediatamente comunicar o ocorrido às autoridades, amigos e parentes, e não depois de várias horas como fizeram.
Essa demora toda foi para a tripulação combinar um álibi, talvez?
A Perícia descartou a versão da tripulação de que eles teriam pedido socorro aos moradores da localidade, uma vez que comprovou que o barco navegava próximo às barrancas, assim sendo possível algum morador ouvir pedidos de socorro, caso a vítima tivesse caído ou sido empurrada no local apontado.
Por fim, a Perícia destacou que o piloto poderia ter descido da cabine de comando do barco e chegado até a proa do barco, local onde a vítima estaria.