João de Deus: nova denúncia inclui homicídio e contrabando de urânio

Novas denúncias contra o médium João de Deus foram feitas, neste domingo (24/3), em reportagem do Fantástico. Acusado de estuprar centenas de mulheres na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), o líder religioso agora aparece como suspeito de homicídios e contrabando de urânio — material altamente radioativo.
Em entrevista ao programa, uma vítima contou que foi acompanhar uma tia doente em uma consulta quando tinha 17 anos. Naquele dia, em 1973, João de Deus disse à então adolescente que a levaria de caminhonete para uma “limpeza espiritual”. O agressor tinha cerca de 30 anos e a dirigiu até um matagal próximo a uma ponte. Ali a estuprou, conforme denuncia.
Virgem, a jovem começou a ter um sangramento muito intenso após os abusos. Ao ver o sangue, o médium teria dado uma pedrada e três tiros na vítima e, em seguida, a jogado da ponte. Quando voltou, João disse à tia da menina que a jovem teria fugido para não se casar. A adolescente sobreviveu após ser resgatada por um pescador.