Hegseth elimina políticas identitárias nas academias militares dos EUA

Pete Hegseth, Secretário de Defesa dos Estados Unidos, declarou neste domingo, 9, que está promovendo uma ampla reforma nas academias militares, com a eliminação das políticas identitárias e da agenda progressista radical que vinham sendo implementadas nos últimos anos.
A declaração foi feita por meio de uma publicação na rede social X, acompanhada de uma imagem de sua reunião com os líderes das academias de West Point, Annapolis e Colorado Springs.
“Na semana passada, me reuni com as lideranças das principais academias militares. Minha mensagem foi direta: liderança, padrões, excelência, combate e prontidão. Estas são academias militares, não universidades civis”, afirmou Hegseth.
O secretário elogiou as mudanças em andamento e prometeu acompanhar de perto o processo. Segundo ele, disciplinas como história, engenharia e estudos de guerra voltam a ser prioritárias, enquanto o ensino de temas ligados a políticas identitárias radicais será abandonado. “Precisamos restaurar o espírito guerreiro no Departamento de Defesa, e isso começa com nossos futuros líderes”, escreveu.
A postura de Hegseth não é novidade. Desde antes de sua confirmação no cargo, ele deixou claro que uma de suas missões seria combater a infiltração de políticas progressistas nas Forças Armadas. No livro A Guerra Contra os Guerreiros, ele criticou duramente o impacto dessas práticas, alegando que enfraquecem a cultura militar e comprometem a preparação dos soldados.
William Thibeau, diretor do Claremont Institute’s American Military Project e veterano do Exército, disse ao The Daily Wire que Hegseth é “o homem certo” para conduzir essa reforma. “Ele tem uma visão clara do problema e está comprometido em trazer de volta a responsabilidade e a disciplina dentro do Pentágono”, afirmou.
A medida reflete um esforço mais amplo do governo Trump para reverter a influência da esquerda nas instituições militares.